Após absolvição no STF, Waldez reafirma missão de trabalhar pelo Brasil e o Amapá
Ministro da integração e do desenvolvimento regional, que foi acusado de peculato, quando governador, diz que seu comportamento segue linha retidão
Douglas Lima
Editor
“A justiça foi feita; segue a vida”. Assim o ministro da integração e desenvolvimento regional, Waldez Góes, reagiu à absolvição de que foi protagonista em decisão da 1ª turma do STF, ontem, a respeito de recurso à condenação imposta a ele pelo STJ, em 2019, por peculato, no exercício do cargo de governador do estado do Amapá.
O processo contra Waldez seguiu durante 11 anos. Vinha desde 2012, quando no âmbito da Justiça estadual foi acusado de reter e desviar valores destinados ao pagamento de empréstimos consignados de servidores do governo do Amapá, entre os anos de 2009 e 2010.
Durante todo esse tempo, a situação do então governador do Amapá e hoje ministro de estado ficou na dependência de prazos da justiça até ao desenlace ocasionado pela decisão do Supremo Tribunal Federal, nessa terça-feira, 6, à qual não cabe mais recurso.
No programa ‘LuizMeloEntrevista’ (Diário FM 90,9), hoje de manhã, Waldez Góes lembrou que durante os 11 anos de acusação e depois de condenação contra ele, disputou eleições, sempre tendo que enfrentar ataques dos adversários, acusando-o de desvio de dinheiro público, tendo o processo judicial sobre peculato como base para os argumentos.
“Sempre deixei claro, em minhas declarações, e também na Justiça, que meus atos seguiram a linha de retidão”, lembrou o atual ministro da integração e desenvolvimento regional, para dizer que não praticou peculato, que não cometeu desvio de nenhum centavo do dinheiro público.
“E agora chegou o momento da justiça, da verdade”, assentou Waldez, que agradeceu aos seus familiares, aos amigos e a todos os que confiaram na sua palavra e no seu trabalho com a utilização de recursos dos empréstimos consignados para o prioritário pagamento do salário dos servidores, no programa Renda para Viver Melhor, na saúde, educação e só depois aos bancos.
“A justiça foi feita; segue a vida”, festejou Waldez Góes, ressaltando que a sua missão, agora, é ministerial, como titular da pasta da integração e do desenvolvimento regional, procurando atuar com retidão para o bem do Brasil e, em particular, para o bem do Amapá.
O ministro, ainda na entrevista, apresentou o Amapá como um estado muito bem representado, em todo o Brasil, por ele próprio, pelos senadores Davi Alcolumbre, Randolfe Rodrigues e Lucas Barreto, e por toda a bancada parlamentar federal, bem como pela procuradora de justiça, Ivana Cei, que hoje tem lugar no Conselho Nacional dos Procuradores do Ministério Público dos Estados e da União.
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