Audiência em Pedra Branca discute atuação da Justiça estadual
Moradores tÊm acesso às contas do judiciário
Com o plenário do Fórum da Comarca completamente lotado, a justiça do Amapá realizou audiência pública em Pedra Branca do Amapari, onde a atuação do judiciário foi discutida e os moradores tiveram acesso às contas do Fórum. Na abertura da audiência pública, o vice-presidente do Tribunal de Justiça (Tjap), Desembargador Raimundo Vales, explicou qual o papel do Judiciário, e a importância de ouvir a comunidade. Em seguida em explanação feita pelo diretor financeiro do Tjap, Francys Campos, foi dado conhecimento da gestão financeira das Comarcas de Pedra Branca do Amapari e Serra do Navio.
Com a participação de representantes do Judiciário, Ministério Público, Defensoria Pública, Prefeitura de Pedra Branca do Amapari, Câmara de Vereadores de Pedra Branca e Serra do Navio, Polícia Militar, Prefeitura de Serra do Navio, professores, estudantes, assim como representantes da sociedade civil organizada, durante a audiência foi demonstrado pelos magistrados da Comarca de Pedra Branca, juíza Marcela Peixoto Smith e da Comarca de Serra do Navio, juiz Esclepíades de Oliveira Neto, a apresentação processual das referidas unidades. Os magistrados falaram quais os crimes mais recorrentes nas duas cidades; bem como o número de processos julgados, também o seu custo e como é feito o atendimento nas referidas Comarcas.
Os Desembargadores Carlos Tork e Stella ramos, conduziram a audiência, que teve intensa participação dos moradores, com perguntas, dúvidas, questionamentos e denúncias. Foi um momento de diálogo entre o juiz da Comarca, o Tribunal de Justiça e o jurisdicionado. A cada pergunta, os desembargadores que presidiam a audiência ouviam as partes citadas pelos moradores, presentes no evento.
Na oportunidade, representantes da Policia Militar falaram sobre a questão da Segurança; o prefeito de Pedra Branca explanou sobre os problemas relacionados ao Município; o Promotor do Ministério Público de Pedra Branca ouviu as reivindicações e orientou quais as medidas que a comunidade deve buscar.
“As perguntas foram extremamente pertinentes e a comunidade foi muito participativa. As maiores queixas foram relacionadas a temas como segurança pública, saúde, educação, desemprego e problemas na energia da cidade”, ressaltou o desembargador Carlos Tork.
“Desde já em nome da presidente do Tribunal, Desembargadora Sueli Pini, que está em Curitiba participando de um evento do Colégio de Presidentes, agradeço a cada um que saiu de sua casa para hoje estar aqui para conversar conosco, sendo tirando dúvidas, dando opiniões e sugestões, e até mesmo fazendo críticas”, finalizou o desembargador Raimundo Vales.
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