Aviação Civil promete ordem de serviço para retomada das obras
Randolfe questionou ministro sobre atraso de dez anos nas obras
A paralisação das obras do Aeroporto Internacional de Macapá esteve, mais uma vez, em discussão em Brasília. Agora na Comissão de Desenvolvimento Regional, que realizou audiência pública com o ministro da Secretaria de Aviação Civil, Eliseu Padilha.
O senador Randolfe Rodrigues (Psol-AP) questionou o ministro sobre o atraso de dez anos nas obras do aeroporto. “São dez anos de luta para destravar essa obra que primeiro foi embargada pelo Tribunal de Contas e agora temos problemas orçamentários que podem atrasar ainda mais a retomada do serviço”, cobrou Randolfe.
Do ministro, o senador ouviu que “o valor é relativamente pequeno. Não temos mais porque segurar isso. Então, basta só dar a ordem de serviço e vou fazer isso, sim”.
Prosseguindo a articulação, Randolfe esteve nessa quinta, 07, no Ministério do Planejamento onde teve uma conversa definitiva com o ministro Nelson Barbosa. “Tenho certeza que logo, logo, teremos uma posição definitiva sobre a data de retomada das obras do aeroporto de Macapá”, acredita o parlamentar, que foi acompanhado na audiência pelo senador Davi Alcolumbre (DEM-AP) e o prefeito de Macapá, Clécio Luís (Psol-AP.
Obras paradas desde 2007
Durante a conversa, Randolfe ressaltou ao Ministro do Planejamento que essa é uma das principais obras do governo federal para o Amapá, e que o atraso vem causando prejuízos incontáveis para o povo amapaense, para o comércio do Amapá além dos serviços do estado que precisam do aeroporto “Embora tenhamos uma obra paliativa do aeroporto, o novo aeroporto é indispensável para todas as necessidades da população. E é por conta disso que é urgente, necessário e inadiável a retomada, ainda este ano, das obras”, cobrou.
A licitação das obras aconteceu em dezembro, e um consórcio conduzido pela empresa EPC foi o vencedor para realizar as obras do Aeroporto Internacional de Macapá.
As obras estão paradas desde 2007, quando a empreiteira Gautama foi acusada na Operação Navalha, da Polícia Federal, de desviar R$ 113 milhões do projeto. Logo após, o Tribunal de Contas da União (TCU), impediu que a obra fosse retomada por conta de auditorias seguidas. Várias licitações ocorreram, e ainda assim a obra não teve sua devida retomada.
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