Política

Base oposicionista pede celeridade na gestão da saúde

“Poucos avanços”



A situação da Saúde no Amapá rendeu discussão durante o grande expediente na Assembleia Legislativa (AL), na sessão dessa terça-feira, 14, levantada pela deputada do bloco de oposição, Cristina Almeida (PSB)-foto. Ela usou a tribuna para avaliar os cem primeiros dias de gestão do govenador Waldez Góes. “Tudo está parado, inclusive a Saúde. Afinal, cem dias de mandato já é tempo de mostrar resultados”, pontuou a parlamentar.

Deputado Paulo Lemos (Psol), líder da oposição na AL, corroborou com as considerações da Cristina Almeida quanto aos poucos avanços mostrados na saúde pública, depois do governo decretar estado de emergência no setor. “Darei prazo de 180 dias para o secretário Pedro Leite (Sesa) apresente resultados satisfatórios, o mesmo tempo de validade do decreto de emergência na Saúde, do contrário, deveria deixar o cargo, a meu ver, por incompetência”, disparou Lemos.

A revolta dos parlamentares de oposição ocorre pelo fato da população mais carente, e que necessita do atendimento na saúde pública, ainda ter de passar por dificuldades para conseguir medicação, além da falta de equipamentos para realizar exames mais complexos. Em visita aos interiores do Estado, o gabinete itinerante do deputado, por exemplo, constatou situações que põem em risco a vida dos pacientes internados nos hospitais de alguns municípios, como o de Mazagão, onde há quatro meses não acontece a coleta do lixo hospitalar.

O mesmo problema foi verificado também pela deputada Edna Auzier (PROS), desta vez, no município de Ferreira Gomes. Ambos, segundo explicações dos diretores das unidades hospitalares, ainda não foram solucionados porque as empresas especializadas para remover o lixo acumulado nas unidades ainda não foram contratadas pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa).

No entendimento de Lemos, pelo decreto de estado de emergência, as ações para melhorar a situação da saúde pública no Estado deveriam acontecer com mais celeridade, uma vez o decreto pode desburocratizar os processos de licitação, dentre outras medidas. “Boa parte desses problemas enfrentados hoje já deveriam estar resolvidos. Afinal de contas, o decreto de emergência serviu pra isso e foi aprovado por nós por unanimidade, mas não é isso que vimos na prática”, sentenciou o líder da oposição.

 


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