Política

Clécio assina decreto que estabelece situação de emergência, por causa de estiagem

Medida não diz respeito a queimadas que, segundo o governador, neste ano, até outubro, foram reduzidas para quatrocentas, enquanto que em 2023 houve o registro, no mesmo período, de 2.500 focos de incêndio 


 

Douglas Lima
Editor

 

O governador Clécio Luís assinou, na manhã desta quinta-feira, 24, situação de emergência no Amapá, por causa da estiagem. A decisão abrange todo o estado, mas somente os municípios diretamente afetados pelo fenômeno natural podem também decretar emergência e recorrer à ajuda do governo estadual.

 

Em vídeo, o governador Clécio informa que o distrito do Bailique, em Macapá, e os municípios de Calçoene, Amapá, Pracuuba, Tartarugalzinho, Ferreira Gomes e Cutias do Araguari sofrem fortes efeitos da estiagem. De acordo com o decreto, essas unidades amapaenses podem pedir ajuda do governo do estado, desde que o respectivo gestor decrete estado de emergência.

 

 

O governante esclareceu que a situação de emergência não é relacionada a queimadas, que no ano passado foi um grande problema, mas que em virtude da prevenção tomada pelo governo, através do Programa Amapá Verde, e ajuda do governo federal, em 2024 está sendo muito menor.

 

Clécio Luís lembrou que no ano de 2023, até outubro, no estado já tinham sido reconhecidos mais de 2.500 focos de incêndio, enquanto que neste ano em curso há o registro de apenas quatrocentos focos.

 

 

“O estado atuou de forma preventiva e conseguiu retardar ao máximo os efeitos da estiagem. O decreto garante que os municípios continuem combatendo as consequências desse fenômeno natural”, diz detalhamento do decreto.

 

 

Os órgãos diretamente atuantes no combate aos efeitos da estiagem e queimadas são os seguintes: secretarias de agricultura, pesca, terras, infraestrutura, meio ambiente, saúde, assistência social, segurança pública, vigilância sanitária, transportes, educação, comunicação e extraordinária dos povos indígenas, além da Defesa Civil, Corpo de Bombeiros, Caesa, Rurap, Iepa, Polícia Militar, Gabinete do Governador, Fundação Marabaixo e PGE.

 


Deixe seu comentário


Publicidade