Política

Com adesão do PT, Alcolumbre já tem 48 de 41 votos necessários na disputa pelo Senado

PDT, PSB, PP, PL, Republicanos, União Brasil e PT são as agremiações partidárias que já declararam apoio para a volta do amapaense ao comando da Casa


 

Cleber Barbosa
Da Redação

 

Ele vem construindo quase uma unanimidade em torno de sua volta ao comando do Senado Federal. Aliás, uma eventual vitória do amapaense Davi Alcolumbre (UNIÃO/AP), na eleição marcada para o início do ano que vem, pode ser considerado o maior feito para um político amapaense em toda a história do Amapá desde os idos de Território Federal até os tempos atuais, com a emancipação como estado, a partir da Constituição de 1988.

 

Antes do PT, outros partidos já haviam declarado apoio à Alcolumbre na disputa: PDT, PSB, PP, PL, Republicanos e, claro, o União Brasil – que é o partido de Davi.

 

Com um colégio eleitoral de 81 senadores, para vencer a disputa o parlamentar amapaense teria que ter pelo menos 41 votos, o que, aparentemente, já está consolidado, pois as bancadas atuais destas legendas garantem uma vitória até com certa folga.

 

Números

A reportagem apurou que de acordo com a atual composição do Senado Federal, esses partidos constituem o apoio necessário para essa vitória. PDT tem 3 senadores; PSB (04), PP (07), PL (14), Republicanos (04), União Brasil (07)  e PT (09). O anúncio oficial do PT deve ocorrer ainda, mas a decisão foi costurada internamente, nos últimos dias, com apoio de membros do governo. Alcolumbre também esteve recentemente reunido com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

 

As eleições para a Mesa Diretora do Senado estão marcadas para a volta do recesso parlamentar, em fevereiro de 2025.

 

Apoio da Câmara

Cardeais do União Brasil e parlamentares da bancada da Bahia no Congresso afirmam que a cúpula nacional do partido decidiu rifar a candidatura de Elmar Nascimento à presidência da Câmara dos Deputados para pavimentar a eventual vitória de Davi Alcolumbre na disputa pelo comando do Senado. Segundo a Metropolítica apurou, a percepção dos mais influentes membros da Executiva da sigla é de que o senador do Amapá tem um caminho bem melhor do que o de Elmar, sobretudo após o atual presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), desfazer a aliança com o deputado baiano e anunciar, de modo repentino, apoio a Hugo Motta (PP-PB), em acordo que teria passado pelo aval do Palácio do Planalto.

 

 

 


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