Política

Comissão Parlamentar da Alap apura denúncias contra a CEA Equatorial

Presidida pelo deputado Roberto Góes, a comissão busca informações junto ao Ministério Público, Defensoria e Procon


 

A má prestação de serviços à população e os recentes aumentos nas tarifas de energia elétrica tornaram-se alvos frequentes de protestos por parte dos consumidores da Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA), atualmente sob a gestão da Equatorial no Amapá. E essas questões têm gerado constantes reclamações na Assembleia Legislativa (Alap).

 

Em reunião realizada na manhã desta quarta-feira (22), membros da Comissão Especial para Acompanhamento e Fiscalização das Concessões de Serviços Públicos da Assembleia decidiram buscar informações junto ao Ministério Público do Amapá (MPAP), à Defensoria Pública e ao Instituto de Defesa do Consumidor (Procon) sobre as denúncias relacionadas ao fornecimento de energia elétrica no estado.

 

O presidente da comissão, deputado Roberto Góes (União), destacou que os prejuízos causados, como danos e queimas de equipamentos devido às frequentes quedas de energia, além da complexidade na compreensão das cobranças constantes embutidas nas faturas, são motivos de protestos diários por parte dos consumidores da companhia.

 

Durante a mesma reunião, os deputados DelegadoInácio (PDT), Lorran Barreto (PSD) e Rodolfo Vale (PCdoB) aprovaram uma visita técnica ao Ministério Público Federal (MPF) para discutir temas levantados pela comissão, incluindo a problemática energética no Amapá. A comissão planeja reunir-se ainda neste mês com o senador Davi Alcolumbre (União-AP) para tratar de assuntos relacionados ao estado.

 

Cea Equatorial emite nota

“A CEA Equatorial esclarece que os medidores de energia implantados atualmente pela empresa nas unidades consumidoras do estado são certificados e aprovados pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).

Quanto à troca de medidores, a distribuidora destaca que é um processo de rotina e ocorre nos casos dos quais é identificado que o equipamento está antigo, fora dos padrões e também por irregularidade, precisando ser substituído por outros mais modernos e mais seguros.

Em casos de pedido de aferição, a empresa segue o que está previsto na resolução 1.000/2021, da Aneel.  O cliente pode solicitar a vistoria por meio das agências de atendimento presencial e o prazo é de até 30 dias para a execução do serviço.

Frisando que a empresa segue à disposição do cliente para tratar qualquer demanda relativa ao consumo por meio dos seus canais de atendimento”.

 


Deixe seu comentário


Publicidade