Comissão vai apurar deficiência da Segurança Pública do Amapá
Item principal é a montagem de um calendário para inspeção de delegacias
O líder do governo na Assembleia Legislativa (AL), deputado Ericláudio Alencar (PRB), presidiu na tarde dessa segunda-feira, 22, a primeira sessão ordinária da Comissão de Segurança Pública da AL, que foi instalada no dia 17 de junho naquela Casa de Leis.
O item principal na pauta da sessão foi a montagem de um calendário para inspeção das delegacias e centros integrados em operações de segurança pública (Ciosps) que, de acordo com o deputado republicano, foram desmontados nos últimos quatro anos.
Tendo como vice presidente na Comissão o deputado Jory Oeiras (PRB), e como membros os deputados Max da AABB (PSB) e Marília Góes (PDT), o parlamentar afirmou que vai apurar com rigor o abandono desses espaços de atendimento coletivo.
“Não é de hoje que se vê essa situação crítica da Segurança Pública. Dos três Ciosps existentes, apenas um continua em atividade, mas de forma precária. Esses locais foram desmontados e isso precisa ser revisto com urgência. A Segurança Pública não é feita apenas com a polícia, mas sim com toda a infraestrutura e a participação dos Poderes e sociedade civil organizada”, disse o deputado Ericlaudio.
Ele declarou ter acatado a sugestão de seus pares no sentido de emitir relatório à Secretaria de Estado da Justiça e Segurança Pública (Sejusp) para requerer de forma emergencial a reestruturação básica que possibilite a reativação das delegacias.
“A população tem sofrido, os agentes que atuam na parte administrativa tem sofrido, enfim, é uma situação que precisa ser resolvida emergencialmente. Reativando as delegacias de bairro e os Ciosp’s, vamos garantir ao cidadão o direito constitucional à segurança pública. Essa é apenas uma das metas desta Comissão”, afirmou.
Como o recesso parlamentar está à porta, a Comissão deverá reunir no início do segundo semestre. “No retorno dos trabalhos vamos promover um grande debate com representantes dos sindicatos dos rodoviários, taxistas e mototaxistas. Essas classes tem sentido na pele a força da violência e não podemos ficar omissos quanto a isso. Vamos promover esse debate no sentido de encontrar mecanismos que derrubem os índices alarmantes de violência contra esses profissionais”, concluiu.
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