Política

Cristina Almeida leva concursados da saúde para a tribuna da ALAP

Durante o ato de manifestação, os profissionais mostraram faixas e cartazes cobrando uma posição urgente do governador Waldez Góes sobre a contratação desses profissionais. Marcelo Souza, representante dos concursados, usou a tribuna para expor a situação vivenciada pelos servidores.


Profissionais aprovados em 2012 no concurso público para a área da Saúde cobraram em um protesto nesta quinta-feira (14), no plenário da Assembleia Legislativa do Amapá, a convocação dos concursados para atuar em hospitais e unidades de saúde. Os servidores pedem a contratação dos efetivos e a redução no número de contratos administrativos, que ocupam lugares de quem realmente tem direito.

Durante o ato de manifestação, os profissionais mostraram faixas e cartazes cobrando uma posição urgente do governador Waldez Góes sobre a contratação desses profissionais. Marcelo Souza, representante dos concursados, usou a tribuna para expor a situação vivenciada pelos servidores.

“Nossa maior preocupação é com a previsão de obras na área da saúde para serem inauguradas, como a Maternidade de Parto Normal, na Zona Norte de Macapá, além da ampliação do Hospital de Pronto Atendimento Infantil (PAI), Hospital de Pediatria, Hospital de Santana, UPA Zona Sul de Macapá, dentre outras, ficaram sem atendimento algum, pois não haverá funcionários para esse atendimento. Existe uma enorme carência de pessoal, no qual detectamos que há locais que faltam profissionais e, em muitos, desvio de função, e mesmo que se todos os concursados de 2012 fossem chamados, ainda sim, não preencheria a demanda pendente”, afirmou o radioperador.

A deputada estadual Cristina Almeida (PSB), que cedeu parte do seu tempo regimental para os representantes dos concursados, criticou duramente o governador Waldez Góes e propôs a criação de uma comissão.

“A área de saúde é o setor mais carente em se tratar de funcionários, em vez do governador Waldez Góes chamar os concursados, incha a folha com contratos administrativos. Não sou contra os contratos, mas se tem concursados disponíveis, então que sejam priorizados. Desta forma, proponho a criação de uma comissão parlamentar que possa, em conjunto com a comissão dos concursados, acompanhar as negociações junto ao Executivo para que esses servidores possam de fato serem chamados antes do encerramento da validade do concurso em agosto”, ressaltou a parlamentar.


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