Política
DaLua rebate colocações de Augusto Aguiar sobre eleição na Alap
O deputado estadual Pedro DaLua usou seu tempo nas Comunicações Inadiáveis na sessão desta quinta-feira, 2, para explicar e rebater situações colocadas pelo também deputado Augusto Aguiar.
Aguiar usou o mesmo espaço para dizer que vem sendo vítima do que chamou de duras criticas nas redes sociais por ter se posicionado contra a reeleição do deputado Kaká Barbosa, ocorrida no começo da semana. O parlamentar chegou a se retirar da sessão que reconduziu Kaká à liderança da Casa.
O problema foi as citações feitas por ele, que na opinião de DaLua, colocam em xeque o processo de eleição e também a conduta dos outros parlamentares. “As declarações feitas por Vossa Excelência soam como se houvesse algo de errado e ilícito no que foi feito aqui. Dá impressão que estamos vivendo algo do tipo vinte, vinte e um, vinte e dois ou vinte e três contra um e não é nada disso”, disse DaLua.
Aguiar está sofrendo um processo de perda de mandato na Alap por faltas, movido pelo grupo de Moisés Sousa, onde figura como maior interessado o ex-deputado Edinho Duarte, que é suplente de Aguiar.
Para DaLua, toda a orquestração tem partido de Moisés, que já perseguia Aguiar quando era presidente da Alap. O motivo foi atribuído ao fato de Aguiar ter feito parte do grupo de parlamentares que conduziu o afastamento de Moisés. “Ele lhe perseguiu assim como me perseguiu, deputado. Tudo vem desde aquela época. Nada surgiu agora. Eu sofri a mesma ameaça de perder o mandato, mas a Justiça provou quem tinha razão”, relembrou.
O deputado foi mais além dizendo que muitas das faltas alegadas no processo foram “emprenhadas”. “Ouçam, todos os presentes nesta sessão e também quem nos ouve na Rádio Assembleia: Muitas das faltas citadas neste processo contra o deputado Augusto Aguiar foram “emprenhadas”, disparou.
O deputado Paulo Lemos (PSOL) que falou em seguida, disse que existem, de fato, muitas situações estranhas no processo. Uma delas as 12 faltas atribuídas a Aguiar em junho do ano passado, quando houve apenas duas sessões na assembleia legislativa.
Lemos encerrou dizendo que vai caber à Mesa Diretora investigar minuciosamente o processo, já que o veredicto sobre a procedência cabe aos parlamentares que a compõem. Para ele, deve prevalecer a razão e a concordância com as leis que regem aquela assembleia legislativa.
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