Política

Davi destaca Amapá em entrevista exclusiva à Folha

Na mesma ocasião ele admite novamente disputar a Presidência do Senado


 

Douglas Lima
Editor

 

Em entrevista exclusiva à Folha de São Paulo, publicada nesta segunda-feira, 30, o senador Davi Alcolumbre (União Brasil) coloca o Amapá em primeiro lugar entre as coisas que deve cuidar como político, além do Brasil, e depois outros assuntos.

 

Na entrevista, Davi também admite disputar novamente a Presidência da Câmara Alta, ressaltando, “se os senadores quiserem”. O jornal aponta o parlamentar como detentor de grande poder no cenário nacional, controlador e distribuidor de emendas, padrinho da indicação de três ministros no governo Lula (PT) e presidente da Comissão de Constituição e Justiça, por isso sendo peça fundamental na articulação no Senado.

 

“Eu sou menos poderoso do que pensam”, responde o político, que se recusa a falar da Lava Jato, tira a responsabilidade de Jair Bolsonaro nos ataques de 8 de janeiro aos poderes do país e se mostra fã de Augusto Aras, ex-procurador-geral da república.

 

Ao ser abordado sobre a CPI de 8 de janeiro, o senador Davi Alcolumbre diz: “Eu tenho muitas atribuições que não é ficar sentado numa CPI acompanhando o debate de governo e oposição. Tenho que cuidar também do Amapá e do Brasil. Eu não vou parar a minha agenda para ir para a CPI”.

 

Davi argumenta que não tem nenhum ministério do governo federal, mas sim uma indicação, a do ex-governador amapaense, Waldez Góes, ministro da integração e do desenvolvimento regional, ao ser indagado sobre os ministérios ocupados por gente do União Brasil.

 

Sobre o ex-governador do Amapá, Waldez Góes, Davi Alcolumbre diz o seguinte: “É um filiado a outro partido, com uma experiência extraordinária e que ocupa um ministério muito relevante”.

 

Abordando o poder citado pelo jornal paulista, o senador fala: “Eu não tenho esse poder todo que falam. É porque eu converso muito com as pessoas. Eu escuto a necessidade. Quando eu percebo que é uma coisa simples, eu faço um encontro, levo no ministério, ajudo na relação”.

 

Davi diz ainda que a sua campanha prioritária se deu no ano passado, quando conseguiu a reeleição como senador, e acerca da disputa para o Senado, diz: “Se você perguntar quem não pode ser candidato, só o Rodrigo não pode, porque ele já foi duas vezes. Então eu fico esperando o dia e a hora da decisão para ver o que Deus reserva para a gente nessa trajetória”.

 


Deixe seu comentário


Publicidade