Política

Deputada defende gratificação para servidores do interior do estado

Ela diz que em épocas de inverno, com as dificuldades de acesso a municípios como Oiapoque, um botijão de gás chega a custar mais de R$ 100, sem contar o preço da gasolina, que dispara. “Na verdade é só você pegar um carro e sair rumo ao interior vai verificar que a cada município o preço do combustível vai aumentando, à medida que se afasta da Capital”, explica a deputada.


A deputada estadual Raimunda Beirão (PMB) defende a criação de uma espécie de gratificação especial de interiorização para servidores públicos que atuam em municípios do interior do Amapá. O argumento é a elevação do custo de vida nessas localidades, especialmente em regiões de estrada de terra, que sofrem até de desabastecimento na época das chuvas.

A parlamentar – que mora em Vitória do Jari – diz manter estreito relacionamento com servidores públicos pelo interior e todos relatam dificuldades de toda sorte. “Tudo é mais difícil para quem atua no interior, seja pela falta de infraestrutura de transportes, seja para um tratamento de saúde mais especializado, então defendo um olhar diferenciado para esses trabalhadores por parte do estado”, disse Raimunda Beirão.

Ela diz que em épocas de inverno, com as dificuldades de acesso a municípios como Oiapoque, um botijão de gás chega a custar mais de R$ 100, sem contar o preço da gasolina, que dispara. “Na verdade é só você pegar um carro e sair rumo ao interior vai verificar que a cada município o preço do combustível vai aumentando, à medida que se afasta da Capital”, explica a deputada.

Raimunda Beirão, que está em seu quarto mandato na Assembleia Legislativa, diz que existem limitações ao Legislativo, pois os parlamentares não podem legislar em matéria que crie despesas para o Executivo, então diz que tentará sensibilizar o governador e sua equipe a pensar uma solução para estes servidores.

Outra situação narrada pela deputada tem a ver com despesas de transporte. “Toda vez que um servidor precisa resolver qualquer assunto, seja de ordem funcional ou até pessoal, precisa se aventurar em ônibus intermunicipais ou até em picapes do transporte alternativo, uma despesa que não está prevista em sua remuneração”, encerra a deputada.


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