Política
Deputada Roseli Matos defende a criação do Memorial do Legislativo
A parlamentar quer incluir na reforma administrativa, que tramita na Casa, um instituto que resgate a história do legislativo
A deputada Roseli Matos (PP) usou a Tribuna da Assembleia Legislativa (Alap), durante o Grande Expediente, da sessão desta quinta-feira (2), para defender a inclusão, no projeto de Reforma Administrativa, prestes a ser votado em Plenário, a inclusão do Memorial do Legislativo, um instituto destinado a resgatar e a preservar a história do legislativo amapaense. A proposta consta de um Projeto de Lei, de autoria da parlamentar, em tramitação no Parlamento.
Roseli lamenta não existir acervo histórico sobre as atividades legislativas no Amapá e garante que o memorial vai resgatar e preservar a memória do Parlamento. “ Um povo sem história é um povo sem memória e, por consequência, sem nenhum futuro. A criação do Memorial da Assembleia Legislativa vai garantir a preservação, a conservação e o acesso da população a esse acervo, proporcionando à toda a sociedade amapaense a oportunidade de conhecer a história e o trabalho do Poder Legislativo de nosso Estado através de pesquisas, vídeos, matérias produzidas pela imprensa local e nacional. A criação do memorial dará oportunidade às futuras gerações de conhecer parte da história da vida política da Assembleia Legislativa, assim como caminhar para o futuro com a experiência do nosso passado”, sustentou.
A parlamentar também defendeu o fortalecimento dos órgãos internos da Assembleia Legislativa como forma de assegurar um parlamento forte e equilibrado. “Precisamos garantir agora o nosso memorial porque somos passageiros aqui. É necessário deixar um legado para as futuras gerações. Precisamos fazer um trabalho de resgate da nossa história. Precisamos cada vez mais institucionalizar as coisas neste Parlamento. Só teremos uma Assembleia forte se estiver estruturada, definida, com seus órgãos internos, respaldados e fortalecidos. Precisamos de Escola do Legislativo forte, rádio forte, televisão forte e memorial do legislativo forte. Mais do que um arquivo interno é necessário um memorial que faça um trabalho de resgate e preservação de nossa história, que não é apenas dos 24 deputados estaduais, mas sim do povo do Amapá. Temos que ter o compromisso com as futuras gerações em deixarmos em legado respaldado, organizado que, com certeza, servirá de base para o futuro” vaticinou.
Em aparte, a deputada Edna Auzier parabenizou Roseli e manifestou seu apoio ao projeto. “Tem meu apoio e acredito que a maioria dos deputados é favorável. O Memorial é necessário para o resgate da nossa história, para que o Amapá tenha esse registro. Quantas leis foram aprovadas aqui, que beneficiaram o povo. Quantos deputados se esforçaram para fazer uma história de trabalho de carreira que precisa ser registrado. Precisamos mostrar para sociedade que trabalhamos em prol do povo, E, o memorial vai registrar tudo isso. E uma história que será registrada para a posteridade. Precisamos organizar nossa casa, ter prédio digno, biblioteca, rádio televisão fortes. A diferença de qualquer setor público é a gestão. E nós queremos que esta seja uma gestão comprometida com o povo”, assegurou.
O deputado Pedro da Lua (PSC) também se solidarizou com a deputada Roseli e citou ações de seu mandato em prol do resgate da cultura amapaense. “Já estamos nos acostumando com suas idas à Tribuna, sempre trazendo novidades e anunciando grandes projetos e grandes iniciativas que sempre contemplam a sociedade, ou quando se trata de assunto interno, envolve todos os deputados. Foi assim com a Escola do Legislativo, com a comunicação da Assembleia Legislativa e está sendo agora com essa proposta sobre a criação do Memorial da Assembleia para mostrar nossa história à sociedade amapaense. Ontem (1º), meu gabinete homenageou o radialista J.Ney, pelos quase 50 anos do programa radiofônico “Sua Excelência o Domingo”. Esse homem tem que ser reconhecido em vida. Porque depois que morre já não importa. Pretendo homenagear também o violonista Nonato Leal, pai do maestro Venilton Leal. Ele vai receber o título de cidadão amapaense aos 90 anos de idade. Haverá uma grande festa. A imprensa sabe o quanto é importante divulgar. Não é fútil, não é sem importância, muito pelo contrário, é história. O sistema educacional paraense tem entre suas disciplinas a matéria “Estudos Paraenses”. Por que não ter isso também no Amapá? Tudo que for possível se deixar para o futuro será bem recebido”, assegurou.
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