Política

Deputado levanta debate sobre “segregação disfarçada”

O deputado lembrou que a Organização das Nações Unidas instituiu a data de 21 de março como sendo o Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial, e afirmou que o problema é de discriminação racial e não social, como muitos pensam.


O presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa, deputado Pedro da Lua, destacou nesta segunda-feira, 21, o Dia Internacional Contra a Discriminação Racial, listando todos os esforços para a criação de leis e a luta de diversos movimentos de combate ao racismo. De acordo com o parlamentar, houve avanços consideráveis em diversas áreas, mas ainda falta consciência para muitos no Brasil.

O deputado lembrou que a Organização das Nações Unidas instituiu a data de 21 de março como sendo o Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial, e afirmou que o problema é de discriminação racial e não social, como muitos pensam. “Defendo as cotas raciais e comemorei e apoio a aprovação do PL 109/2015, de autoria da deputada Marília Góes, que reserva 20% das vagas para negros em concursos públicos”, comentou.

Na avaliação do deputado, ainda que não exista segregação racial de forma institucionalizada, ela apresenta-se muitas vezes de forma subliminar e assim perpassa a sociedade brasileira. “Se finca em espaços físicos e mentais quando delimita um hábito sobre qual cor de pessoas normalmente frequentam este ou aquele lugar. Basta notar o olhar surpreso ao redor quando este código tácito é ‘quebrado’”.


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