Política

Deputado Malafaia reforça importância da vacinação na fronteira

Em cerimônia em Brasília nesta quinta-feira, 24, Dia Mundial de Combate à Poliomielite, Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde celebrou 35 anos do último caso da doença no Brasil e 30 anos sem poliomielite nas américas


 

O deputado federal do Amapá, Dorinaldo Malafaia (PDT), que preside a Frente Parlamentar em Defesa das Vacinas, compôs a mesa de abertura da cerimônia pelo Dia Mundial de Combate à Poliomielite, reforçando a importância de somar esforços ao trabalho desenvolvido na fronteira do estado.

 

“Desde 2016, a cobertura vacinal no Brasil está abaixo da meta de 95%. No Amapá, até outubro deste ano, o índice de vacinação era de apenas 69,20%, abaixo do necessário para garantir a imunidade coletiva. Na fronteira de Oiapoque é ainda mais preocupante, são apenas 35% do público-alvo alcançado, enquanto temos registros da presença do vírus no esgoto na Guiana, ou seja, tem-se quase um clima perfeito”, explica o parlamentar.

A Organização Pan-Americana da Saúde confirmou a presença do vírus da poliomielite nas águas de esgoto da Guiana Francesa, que faz fronteira com Oiapoque. O Ministério da Saúde reforçou a vacinação no município, mas o engajamento da população local é crucial para evitar surtos.

 

“A Frente Parlamentar pela Vacina é muito importante e reforçamos isso nas Américas, porque o Congresso tem que estar presente naquilo que é importante para a população e o coletivo. Para termos o avanço que temos na vacinação, especialmente na eliminação de doenças, não podemos vacinar apenas uma pessoa, temos que pensar no coletivo. Os avanço dos últimos dois anos, que mostram que o Brasil estava entre os 20 países com menos crianças vacinadas e saiu disso, mostra que o que precisamos é vacina no braço“, destacou a representante da Organização Pan-americana de Saúde no Brasil, Socorro Gross.

A poliomielite foi uma das doenças mais temidas do século XX e atingia principalmente crianças, causando paralisia e sequelas irreversíveis.

 

Resposta do Brasil

O Brasil conseguiu erradicar a doença com a união da ciência e da sociedade, lançando uma das maiores campanhas de vacinação.

 

A vacina oral, que se popularizou como ‘vacina da gotinha’, foi fundamental para erradicar a doença. O último caso no Brasil ocorreu em 1989, e, em 1994, as Américas foram declaradas livres da poliomielite pela Organização Pan-Americana da Saúde.

 

 


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