Política

Deputado quer apurar sucateamento da Estrada de Ferro do Amapá

O parlamentar peemedebista, que preside essa comissão, disse que ferrovias muito mais antigas, em vários estados do Brasil, não só prestam um inestimável serviço ao desenvolvimento, por transportarem cargas e produtos agrícolas, como realizam o transporte de passageiros. “A Estrada de Ferro Oeste de Minas, por exemplo, que existe a quase trezentos anos, é a propulsora do turismo e contribui fortemente para a economia de duas importantes cidades mineiras, São João Del Rey e Tiradentes”, disse o parlamentar.


O deputado estadual Augusto Aguiar (PMDB) disse nesta segunda-feira (22) que vai levar para a Comissão de Transportes e Obras Públicas (CTO), da Assembleia Legislativa do Amapá (ALAP), uma ampla discussão sobre as responsabilidades pelo que chamou de sucateamento da Estrada de Ferro do Amapá (EFA). Ele informou que se trata de um patrimônio do estado e do povo amapaense e que as empresas de mineração que foram beneficiadas com concessões públicas para explorar a ferrovia, não honraram as contrapartidas previstas, especialmente sobre a manutenção da via.

O parlamentar peemedebista, que preside essa comissão, disse que ferrovias muito mais antigas, em vários estados do Brasil, não só prestam um inestimável serviço ao desenvolvimento, por transportarem cargas e produtos agrícolas, como realizam o transporte de passageiros. “A Estrada de Ferro Oeste de Minas, por exemplo, que existe a quase trezentos anos, é a propulsora do turismo e contribui fortemente para a economia de duas importantes cidades mineiras, São João Del Rey e Tiradentes”, disse o parlamentar.

Para Aguiar, é inconcebível que a ferrovia amapaense, de enorme valor histórico e turístico, afinal são duzentos quilômetros dentro da intocável floresta amazônica, não pode ser tratada com tamanho descaso. “Por essa linha tivemos uma nova história da presença e ocupação da Amazônia, com o maior projeto industrial de seu tempo, como a mineradora Icomi, então essa memória não pode ser destruída, pois já temos informações de que até os trilhos já estão sendo levados, por irresponsáveis saqueadores”, disse ele.

Augusto Aguiar prometeu acionar a responsabilidade dos atuais e também dos beneficiários da concessão da EFA, que haviam se comprometido formalmente não apenas em dar manutenção preventiva como também manter a restauração d alinha, dos vagões e manter as viagens de passageiros e cargas, especialmente o transporte de colonos que escoavam seus produtos agrícolas três vezes por semana para abastecer feiras e supermercados de Macapá e Santana.


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