Política

Desencontro de informações marca disputa pela direção da Câmara

Chapa encabeçada por Da Lua, oposição ao prefeito Furlan, afirma contar com 15 votos garantidos; a liderada por João Mendonça, da base de sustentação ao gestor reeleito, afirma ter 13 sufrágios; assentos no Legislativo Municipal são 23


 

Douglas Lima
Editor

 

As horas que antecedem as posses do prefeito reeleito Antônio Furlan e do vice dele, Mário Neto, além da dos vereadores, às 17h de 1 de janeiro de 2025, estão sendo marcadas por desencontro de informações no âmbito da Câmara Municipal de Macapá, no que se refere à disputa para composição da próxima Mesa Diretora do Legislativo Mirim.

 

 

 

A chapa liderada por Pedro Da Lua afirma já contar com a garantia vitoriosa de 15 votos. O resultado ameaçaria a governabilidade do atual prefeito, pelo menos nos dois próximos anos, uma vez que a formação é oposição à gestão municipal e estaria sendo apoiada pelo grupo político do governador Clécio Luís.
Por outro lado, a chapa alinhada ao prefeito, chefiada pelo vereador diplomado João Mendonça, divulga ter 13 votos garantidos, número que a ascenderia ao poder interno da Câmara e deixaria o prefeito Furlan aliviado para govermar.

 

O certo, mesmo, é que os litigantes intensificam negociações para a eleição da Mesa Diretora da Câmara Municipal, nicho mais que importante no ano que antecederá as próximas eleições gerais, que serão marcadas, majoritariamente, pela disputa entre Furlan e Clécio para o governo do Amapá.

 

Com ar de quem será o próximo presidente da Câmara Municipal de Macapá, Pedro Da Lua promete administrar o Legislativo sem retaliações, inclusive não colocando obstáculo à governabilidade de Antônio Furlan.

 

 

 

Mais comedido, o também candidato a presidente, João Mendonça, diz que o momento agora é de continuar os diálogos, até o dia 1 de janeiro. “Até lá, tudo pode acontecer”, acentua.


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