Política

Especialista vê que Brasil pode ter influência pela paz no Levante

Daniel Chaves interpreta que histórico brasileiro de defesa incontornável da paz e diplomacia pode conscientizar países no Conselho de Segurança da ONU de que extremismo do Hamas é a causa da guerra


Imagem: REUTERS/Ashraf Amra

 

Douglas Lima
Editor

 

O professor Daniel Chaves, especialista do Colegiado de História da Unifap, entende que o Brasil, como membro não-permanente do Conselho de Segurança da ONU, pelo menos até o fim do corrente ano, pode ter grande influência na busca da paz na região do Levante, onde há quatro dias eclodiu nova guerra entre Israel e o Hamas, com os combates concentrados na Faixa de gaza.

 

Para Daniel, o governo do presidente Lula tem a grande oportunidade de fazer valer, no mundo, o histórico brasileiro de defesa incontornável da paz, usando da diplomacia, que lhe é peculiar, no Conselho de Segurança da ONU.

 

O professor Daniel Chaves falou sobre a guerra no Levante, na manhã desta terça-feira, 10, ao programa ‘LuizMeloEntrevista’ (Diário FM 90,9), quando após quatro dias de combates mais de 1.500 pessoas já morreram e milhares estão feridas, tanto em Israel, onde o Hamas faz ataques esparsos a civis, quanto na Faixa de Gaza.

 

O Hamas é o mais importante movimento islamista na Palestina, constituído da dawa, entidade filantrópica, um segmento político e um braço armado. Daniel Chaves vê que no caso do atual conflito o Hamas lança mãos apenas do seu segmento bélico.

 

No entender do professor universitário de história, o Brasil, que reconhece a existência do Estado palestino, deveria aplicar sua diplomacia na busca da conscientização mundial de que o extremismo do Hamas é a causa da guerra.

 

“Sempre há condições de diálogo. Então, o Brasil deveria isolar o extremismo do Hamas e trazer as nações para a conversa política, onde Isarel se encaixa, por ser um país democrático”, analisou o especialista.

 


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