Diário Política

“Existe essa possibilidade, sim”, diz Rayssa Furlan sobre candidatura em outubro, inclusive ao Senado Federal

Primeira-dama de Macapá, médica admite ter recebido muito incentivo por parte de apoiadores e do grupo político que ajuda na gestão e na coordenação política.


Cleber Barbosa
Da Redação

 

Da mesma forma com que ela ganhou as redes sociais, virando praticamente uma influenciadora digital, a médica e primeira-dama de Macapá Rayssa Furlan agora também é figura fácil no meio político. E não como coadjuvante, mas sim exercendo um protagonismo que já a fizeram ser apontada como provável vice de Jaime Nunes ao Governo do Amapá e, mais recentemente, também como candidata à senadora da República.

 

Procurada pelo Diário do Amapá, sábado (9), ela inicialmente resiste em falar, mas diante da insistência de que o tema é de domínio público, decide admitir que toparia o desafio sim. “É, existe essa possibilidade sim, mas nada imposto, não planejei nada disso [entrar para a carreira política]. A coisas foram acontecendo, eu mesma era muito discreta, como médica mesmo, mas depois veio essa virada, acho que pelo trabalho na gestão do prefeito”, disse a primeira-dama, que exerceu o cargo de secretária municipal de Inclusão e Mobilização Social.

 

Essa possibilidade ganhou corpo nos bastidores da política amapaense durante o final de semana, especialmente animado por uma suposta consulta de opinião do eleitorado da capital, nas chamadas pesquisas de consumo interno.

 

Como não se trata de uma pesquisa oficial, portanto sem registro junto aos organismos de controle, a reportagem não fará uso de nenhum dos parâmetros ou entabulações que estão sendo apontados.

 

Discrição

Rayssa Furlan também não comenta e pede realmente desculpas por não poder avançar na entrevista, enquanto ao fundo se ouvem ruídos de pratos e talheres, dando conta de que se preparava para almoçar com a família. [a voz do marido Antônio Furlan é percebida ao fundo]

Então, para fechar a checagem – feita por telefonema – a reportagem indaga sobre como ela compreende a possível entrada de mais um profissional da medicina na política partidária, quando ela responde com um discreto sorriso, seguido da sentença. “Vamos parar por aqui… outra hora falamos”, concluiu.


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