A verba que estava inativa no Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), no valor de R$ 12 milhões foi resgatada pela Secretaria de Estado de Inclusão e Mobilização Social (SIMS). Esse recurso beneficiará aproximadamente 50 entidades filantrópicas do Estado e a agricultura familiar.
De acordo com a secretária da SIMS, Eliete Borges, esse montante já estava disponível desde 2013, no entanto ficou parado por falta de interesse da administração anterior. “Ao assumirmos a pasta, nós verificamos que tínhamos esse recurso disponível para o Estado, ocasião em que o governador enviou um oficio à ministra Tereza Campelo, que, muito sensível, viu que o Amapá tinha interesse em retomar esse convênio. Os principais beneficiado são as famílias carentes do Amapá”, explicou.
Com o dinheiro em caixa, R$ 8 milhões serão específicos para a aquisição de equipamentos como balança, câmeras frias, caminhões, caminhonetes, barcos e lanchas, que serão usados no transporte dos alimentos nas comunidades. Os R$ 4 milhões restantes serão destinados à compra de alimentos da agricultura familiar local.
Ainda de acordo com Eliete Borges, paralelamente a esse recurso federal, a Sims tem cumprido à risca o Programa de Segurança Alimentar. Ela assegurou que a distribuição de alimentos às entidades filantrópicas está na sua terceira edição, além da iniciativa de contemplar a população em vulnerabilidade social, o programa auxilia o pequeno produtor a fazer o seu próprio capital de giro.
“O Governo do Estado pretende minimizar a desnutrição das famílias em risco social, além de prover as necessidades básicas, aumentando a renda do agricultor e subsistência para a população carente”, afirmou.
Diante do alto índice de desnutrição, especialmente em crianças, o programa prioriza alimentação orgânica garantindo a qualidade nutricional da comunidade.
Criado em 2003, o Programa de Segurança Alimentar tem a finalidade essencial de apoiar os agricultores familiares e suas organizações, por meio da aquisição de sua produção. O produto é doado às entidades cadastradas, que atendem pessoas em situação de insegurança alimentar nutricional.
Os alimentos adquiridos são destinados ao abastecimento da rede socioassistencial e também de equipamentos públicos de segurança alimentar e nutricional. Em mais de dez anos, o programa beneficiou mais de 848 mil produtores familiares de 2.658 municípios do país, entre agricultores, assentados e comunidades.
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