Faremos o que for necessário’, diz BC sobre meta da inflação d
O Presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, declarou que o órgão está “totalmente comprometido” a trazer a inflação para o nível de 4,5% em dezembro de 2016. E que “diante desse compromisso, faremos o que for possível para atingir essa meta”.
A prévia da inflação oficial (IPCA-15), medida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), desacelerou e ficou em 0,6% em maio. No entanto, no acumulado de 12 meses, o indicador ficou em 8,24%, o mais elevado desde janeiro de 2004, e acima do teto da meta de inflação do Banco Central, que é de 6,5%. “O Banco Central está focado num objetivo, o objetivo explicitado é atingir a meta de 4,5% de inflação, medido pelo IPCA, ou seja, o preço ao consumidor, o final de 2016, em dezembro”, afirmou. Tombini acrescentou que o trabalho do Banco Central é “justamente evitar que essa inflação se propague para horizontes mais longos, ou seja, para 2016, 17 e 18”, completou.
O presidente ressaltou que tem visto algum progresso em relação à expectativa da inflação, contudo, de acordo com ele, “esse progresso é bem-vindo, mas ainda não é suficiente para atingir a meta de 4,5%”.
Política fiscal
Tombini declarou também que a política fiscal “favorece o trabalho do Banco Central e o atingimento da meta da inflação”. “Portanto, uma política fiscal criteriosa, consistente e bem ajustada, certamente vai ajudar o país a recuperar o crescimento sustentável”.
Câmbio
O presidente afirmou ainda que o governo, antevendo as mudanças nas condições financeiras e monetárias do mundo, “se preparou no sentido de oferecer uma proteção contra variações cambiais para a econômica como um todo por meio de operações de swap cambial”. “Acho que essas operações foram concluídas há um mês. Elas cumpriram seu papel de oferecer um nível de proteção satisfatório para permitir que um regime de câmbio flutuante, onde a taxa do dólar varia ao longo do tempo, que as empresas e agentes econômicos em geral estejam preparados para enfrentar uma situação de um pouco mais de volatilidade na área cambial”.
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