Política

Governador discute em Brasília retomada da construção da Ponte do Rio Jari

Governo se propõe assumir a obra ou a fazer um convênio para dar apoio técnico e operacional


A retomada da construção da Ponte do Rio Jari, obra de fundamental para a integração entre os estados do Amapá e Pará, está mais próxima. Reunião entre o governador do Amapá, Waldez Góes, e o ministro da integração nacional, Hélder Barbalho, discutiu uma proposta para solucionar o caso. A conclusão da ponte permitirá a ligação terrestre da região com o restante do país.

Para a retomada da obra, será necessário solucionar os convênios e contratos firmados entre município de Laranjal do Jari e o Ministério das Cidades. Há recursos disponíveis na Caixa, mas as obras estão paralisadas. Os pilares da ponte já estão colocados no Rio Jari, mas alguns precisam de reparos. A obra está orçada em R$ 40,3 milhões.

O estado se propõe assumir a obra ou a fazer um convênio com a Prefeitura de Laranjal do Jari, para dar apoio técnico e operacional e aporte de recursos por meio de contrapartidas. Waldez Góes e Hélder Barbalho acertaram reunião conjunta com o Governo do Estado, Ministérios da Integração e dos Transportes, Caixa Econômica e Prefeitura de Laranjal do Jari, buscando dar celeridade à questão. Entusiasta da obra, o ministro Hélder Barbalho citou no encontro uma frase do ex-presidente da República, Juscelino Kubitschek: ” um dos caminhos mais importantes para o desenvolvimento do Brasil é o rodoviário”.

Com a conclusão da obra, Laranjal do Jari terá uma ligação com Almeirim, no Pará, permitindo que a produção amapaense possa chegar à Santarém e, a partir daí, às demais regiões do país. “Essa obra é vital para o desenvolvimento da região. Os resultados deste encontro são bastante efetivos e em breve deve haver continuidade da construção da Ponte do Jari”, afirmou Waldez Góes.

Terras caídas
No encontro, o governador Waldez e o ministro Barbalho também discutiram o problema causado pelo fenômeno das terras caídas, que afetaram especialmente o Arquipélago do Bailique. Ficou determinado que haverá uma reunião nas próximas semanas envolvendo o governo amapaense e os Ministérios da Integração e das Cidades, para dar solução aos dois casos.

Waldez lembrou que o governo tem feito estudos, coordenados pela Defesa Civil, sobre o caso. “Nossa articulação visa solucionar em definitivo a vida dessas pessoas, respeitando suas atividades e relações comunitárias. Nossa ideia é assentá-las em áreas seguras e que mantenham suas características de vida”, explicou.


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