Governador fiscaliza trabalhos de restauração da Fortaleza de São José de Macapá
Monumento recebe revestimento cerâmico; em janeiro de 2025 os trabalhos avançarão para adaptação de espaços administrativos, expositivos, gastronômicos, de convivência e paisagísticos.
Douglas Lima
Editor
“A Fortaleza de São José de Macapá está passando por uma grande obra, mas não é qualquer obra, é uma obra de restauração completa de toda parte interna, que tem de ser feita por muitos especialistas, com muito cuidado, com material muito especializado e equipamento também”. A declaração é do governador Clécio Luís, dada na manhã desta terça-feira, 9, no próprio monumento histórico-militar, cujas obras ele fiscalizou.
A Fortaleza recebe serviços de revestimento cerâmico nas suas nove edificações, além das rampas de acesso e baluartes. Em janeiro de 2025 os trabalhos avançarão para a adaptação de espaços administrativos, expositivos, gastronômicos, de convivência e paisagísticos.
“O trabalho de agora, minucioso, vem retirando todas as patologias que estão afetando as paredes do monumento. Junto com essa restauração, vamos ter uma revitalização de todo o espaço com novos usos sociais. Aqui vamos ter galeria de artes, espaço para comercialização de souvenirs, um bom restaurante, bom acolhimento e espaço de guiamento orientado”, detalhou Clécio Luís.
O governador também disse que o tratamento dado à Fortaleza de São José é para que as pessoas possam usar mais, visitar mais, conhecer mais o monumento. ‘Tudo isso é para que gente ganhe mais uns pontinhos para que ele possa vir a ser reconhecido como Patrimônio da Humanidade, pela Unesco’, projetou.
O engenheiro responsável pela obra, Márcio Joppert, explicou, na ocasião, que o projeto possui três fases focadas em recuperar várias partes da Fortaleza de São José de Macapá, como telhados, pintura, pisos, madeiras, sistema de drenagem, encanamentos, pedras e paredes.
A arquiteta da Associação Pró-Cultura e Promoção das Artes (Appa), Deise Lustosa, responsável pelo projeto de restauro, destacou a utilização das mesmas técnicas originais da Fortaleza, fabricando telhas e tijolos com materiais reutilizados da própria obra.
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