O presidente do Sinsepeap, professor Aroldo Rabelo (foto), revelou, ontem, que o governo do estado é obrigado a absorver os servidores da lista dos 1.050 atingidos pela demissão promovida pelo Ministério do Planejamento.
O líder sindicalista fez a revelação, conforme disse, após estudar detidamente, em Brasília, a decisão ministerial sobre os 1.050. “Na decisão, o Ministério do Planejamento reconhece o vínculo dos demitidos com o governo do estado do Amapá e determina que esse absorva dos servidores. É parecido com o caso dos 992 que o governo daqui teve que pagar pelos seus trabalhos”, disse Aroldo.
Aroldo Rabelo acusou o governo do estado, os advogados do Sinsepeap e o próprio sindicato pela situação vexatória por qual passam, hoje, os 96 servidores demitidos pelo Ministério do Planejamento. O professor explicou que a decisão rescisória do órgão federal ocorreu dia 4 de abril de 2014, o acórdão foi publicado dia 20 do mesmo mês e ano, fazendo com que o governo e o Sinsepeap apresentassem recursos até 20 de abril deste ano, o que não ocorreu.
“Por causa dessa situação, o Ministério do Planejamento aguardou o prazo final e de forma cruel fez a demissão sumária dos servidores. Mas o governo do estado do Amapá, pode absorver os servidores, e depois buscar um remédio jurídico para reverter a questão”, concluiu o sindicalista.
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