Política

Governo e mineradora australiana alinham propostas para invest

Beadell quer ampliar atividades na Mina Tucano Gold no município de Pedra Branca do Amapari



Representantes da Beadell, empresa com sede na Austrália voltada para exploração e produção de ouro, que opera no Amapá, participaram de reunião com o governador Waldez Góes, no Palácio do Setentrião. Durante o encontro o grupo, que tem como principal operação a Mina Tucano Gold no município de Pedra Branca do Amapari, apresentou propostas de pesquisa e infra-estrutura para continuar gerando emprego no estado.

Segundo os representantes da Beadell, a empresa está bem estabelecida no estado e busca programas de melhorias. “Temos excelentes oportunidades para crescer. Áreas que podem resultar em novas reservas, projeto de min subterrânea. Também esperamos ter sucesso na exploração regional, mais afastada do campo, que vai fazer com que aumente a nossa produção. Isso significa mais emprego e mais geração de impostos para o Amapá”, observou o diretor superintendente da mineradora, Luiz Adabi.

Para conquistar novos avanços, a empresa que mantém mais de 500 funcionários no Amapá, apresentou ao governador alguns desafios enfrentados. Segundo os representantes, o alto custo da geração de energia é um deles. “Hoje a Beadell funciona com geradores a diesel. São várias carretas de óleo para mantê-los em funcionamento”.

Outras barreiras pontuadas pelos empresários é o alto custo do transporte terrestre e demora na aprovação de algumas licenças de funcionamento, sobretudo na esfera federal. A empresa aponta que, para conseguir a troca da matriz energética de geração a diesel para hidrelétrica, espera um alinhamento com a Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA). “A ideia é trazer energia de Porto Grande para Serra do Navio. A Beadell vai investir dinheiro para modernizar e queremos comprar energia da CEA. Isso é uma questão de custo-benefício”, ponderou.

Para os representantes, o impasse pode tornar inviável a operação da empresa que hoje é planejada para 10 a 15 anos e, nesse caso, o planejamento poderia ser reduzido para apenas 3 anos.


Deixe seu comentário


Publicidade