Governo quer fomentar parceria de produtores do Amapá
A reunião faz parte da estratégia do Governo do Estado de intermediar o diálogo entre os produtores locais, com a possibilidade de criação de parcerias entre eles, para viabilizar novas matrizes produtivas no Estado.
A implementação de novas matrizes produtivas foi discutida nesta segunda-feira, 15, entre o governador Waldez Góes, o senador Randolfe Rodrigues, representantes da empresa Amapá Florestal e Celulose (Amcel), e da Associação de Produtores de Soja do Amapá (Aprosoja) e Agropecuaria Cerrado Verde (Agrocerrado). O encontro ocorreu no Palácio do Setentrião.
A reunião faz parte da estratégia do Governo do Estado de intermediar o diálogo entre os produtores locais, com a possibilidade de criação de parcerias entre eles, para viabilizar novas matrizes produtivas no Estado.
A Amcel, que é uma empresa florestal, já demonstrou interesse em utilizar parte de sua área para produção de grãos. Para isso, está investindo em pesquisas e estudos de viabilidade para definir como isso poderá acontecer. “Estamos na fase de preparação de solo para fazer experimentos com soja. Também estamos concluindo a avaliação de nossas terras. Na sequência, estaremos de portas abertas para negociação de possíveis parcerias com outros produtores”, declarou Masayuki Akiyama, diretor presidente da Amcel.
Para o governador Waldez Góes, essa é uma grande oportunidade de aumentar a produção de grãos no Amapá. O chefe do Executivo lembrou que em julho o Estado deu um importante passo para o início do processo de exportação de grãos produzidos em solo amapaense, com o transbordo de 500 toneladas de soja para a unidade armazenadora localizada na Companhia Docas de Santana. A expectativa é de que até setembro ocorra a segunda etapa do processo, que é a exportação do produto para os mercados europeu e asiático.
“O nosso objetivo é fazer com que esses produtores se comuniquem e criem parcerias que sejam vantajosas para eles, e que vão beneficiar o Amapá, aumentando a produção desses grãos na nossa região”, explicou Waldez.
Com produção de grãos local e pelo menos uma fábrica de ração já com a Declaração de Reserva de Área no Distrito Industrial do Coração, o foco é ampliar a produção de proteína animal no Amapá.
Deixe seu comentário
Publicidade