Governo socorre pacientes renais crônicos e de transplantes que se encontram no Rio Grande do Sul
Governador Clécio revela que gestão estadual montou grupo de whatsapp para ficar em contato constante com os doentes; muitos deles querem voltar diante da tragédia das enchentes
Douglas Lima
Editor
Os pacientes amapaenses renais crônicos e os da lista de espera para transplante no Rio Grande do Sul estão conectados com o governo do Amapá, através de um grupo de whatsapp, recebendo ajuda emocional e material. Somente os de transplante somam 24 pessoas.
A informação é do governador Clécio Luís, dada na manhã desta quinta-feira, 9, no programa ‘LuizMeloEntrevista’ (Diário FM 90,9), ao fazer uma avaliação do que está sendo feito pelo Amapá como solidariedade ao povo rio-grandense do sul, que sofre com a maior enchente de todos os tempos, naquela região.
Clécio contou que a atuação do Amapá em relação ao estado sulista se realiza de três formas. A primeira, técnico-operacional, com envio de 16 bombeiros para engrossar as equipes de busca e salvamento, a maior equipe até agora enviada para o cenário da tragédia, e prontidão para também enviar, se for chamado pela Liga Nacional dos Bombeiros, cães de ajuda de resgate e salvamento e um avião Caravan transportador de cargas.
A segunda forma é a ajuda humanitária articulada pelo governo com adesão de praticamente todos os órgãos públicos do estado, da União e dos municípios, bem como do povo em geral, com doações, entre outras, de roupas, sapatos, lanternas, pilhas, leite, alimentos não-perecíveis, material de higiene pessoal, lençol e colchão.
Clécio Luís pontuou que a terceira forma de atuação do governo em relação ao Rio Grande do Sul é de apoio aos amapaenses que lá se encontram, em especial os pacientes renais crônicos e os que esperam transplante de rins, por causa dos quais o Amapá tem uma dívida com aquele estado.
O governador mostrou que é para o Rio Grande do Sul que o Amapá manda todos os pacientes renais crônicos ou de transplante. “Hoje mesmo temos 24 pacientes na fila de transplante de rins. É uma ajuda muito grande que eles nos dão. O Rio Grande do Sul é referência para nós em atendimento de pacientes renais”, esclareceu Clécio Luís.
O gestor do Amapá lembrou que quarta-feira, 9, conversou com o governador Eduardo Leite, do Rio Grande do Sul, a quem mostrou a dívida que o Amapá tem, e destacou que a conhecida expressão do Oiapoque ao Chuí hoje é transformada na expressão solidariedade.
Quanto ao apoio aos pacientes de rins, Clécio informou que muitos dos que se encontram no Rio Grande do Sul querem voltar para o Amapá e assim farão, com apoio do governo do estado, na primeira oportunidade. Os que preferem permanecer, têm assistência governamental, podendo até receber ajuda financeira, questão que está sendo resolvida pela Procuradoria-Geral do Estado.
“Montamos um grupo de whatsapp com pacientes renais e com os pacientes de transplantes que se encontram no Rio Grande do Sul; agora estamos conectados e prontos para ajudar aqueles que precisam voltar, e também manter todos com segurança”, garantiu o governador amapaense.
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