Diário Política

Jaime promete descentralizar o governo, criando regiões administrativas

Segundo o candidato ao Palácio do Setentrião, a nova forma de gestão do estado desenvolverá o Amapá uniformemente


Imagens: Joelson Palheta / DA

 

Douglas Lima
Editor

 

O candidato Jaime Nunes (PSD) vai descentralizar a forma tradicional de governar, dividindo o Amapá em cinco regiões administrativas, com o objetivo de desenvolver o estado, uniformemente, fazendo também com que não seja mais preciso o cidadão viajar à capital para ter o atendimento público de que precisa.

 

A revelação do plano de descentralização administrativa foi feita pelo socialdemocrata na manhã desta sexta-feira, 23, no programa de rádio LuizMeloEntrevista, disseminado para o mundo através das redes sociais. A entrevista de Jaime fechou o calendário das sabatinas realizadas com os candidatos ao governo pelo Sistema Diário de Comunicação nesta campanha eleitoral.

 

 

O candidato explicou que com a administração descentralizada o estado será destravado, passando, cada um dos 16 municípios, a sentir a essência do governo. “O Amapá é pequeno; tem apenas 16 municípios. Por isso, descentralizar a atual forma de administrar é um dos vieses do nosso plano de governo”, esclareceu Jaime Nunes.

 

Pela primeira vez tentando cargo majoritário numa eleição como cabeça de chapa, o candidato do PSD também disse, na entrevista, que outro benefício da descentralização administrativa será impedir que o munícipe saia de onde mora para vir a Macapá receber atendimento do estado.

 

 

Continuando, Jaime antecipou que a forma de funcionar o estado, caso venha a ser governador, levará qualidade nos serviços sociais, como na educação e saúde, exemplificou, e garantiu que a medida fortalecerá cada município na questão econômica, mantendo eficiência nos resultados.

 

O candidato mostrou no programa LuizMeloEntrevista que há 34 anos, desde que houve a mudança de território federal para estado, o Amapá vem sofrendo, sucessivamente, um decréscimo em todos os setores e apontou o secundário como exemplo maior. “O Amapá já foi estado de grandes indústrias, mas todas fecharam ou foram embora, e assim não conseguimos avançar economicamente”, ressaltou.

 

Jaime pontuou que o Amapá é geograficamente bem localizado, próximo de grandes mercados internacionais, recebendo uma carga muito grande de mercadorias para o abastecimento do mercado local, mas não consegue produzir nada, apesar de ser área de livre comércio e uma zona franca verde, isso por ineficiência do governo que não sabe atrair grandes investimentos, nem incentivar os investidores locais.

 

O social democrata informou que já apoiou candidatos que hoje se apresentam como postulantes ao governo, pensando no desenvolvimento econômico do Amapá, mas ao ver cada vez mais o estado empobrecendo, resolveu entrar na disputa para mudar a história amapaense.

 

 

“Os opositores me criticam, mas eu preciso mesmo contribuir para o Amapá desenvolver. Sou daqueles que defendem que não é preciso só reclamar, mas sim apresentar soluções. Eu poderia agora estar na minha tranquilidade de empreendedor, mas estou aqui, querendo o melhor para o estado”, justificou.

 

O candidato Jaime Nunes, na entrevista, também falou de saúde, prometendo melhores condições de trabalho para médicos e enfermeiros, e a construção de hospitais na região metropolitana, bem como a abertura do Curso de Ciências da Saúde na Universidade Estadual do Amapá (Ueap).

 

Segurança, educação, desporto, agronegócio e agricultura familiar foram outros pontos abordados pelo candidato, sempre ressaltando que esses setores serão bastante desenvolvidos, uniformemente, com o fim do atraso administrativo em que o Amapá se encontra e o início da descentralização da gestão do governo.

 

 


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