Política

Júnior Favacho lamenta suspensão de projeto para extração de petróleo na foz do Amazonas

Para deputado, utilização dos recursos da região poderia transformar realidade econômica do estado do Amapá, gerando recursos fundamentais para investimentos em áreas como educação, saúde e infraestrutura


 

O deputado estadual Júnior Favacho (MDB) lamentou a recente suspensão dos prazos de estudos para a extração de petróleo na bacia da foz do Amazonas, na costa do Amapá. A decisão foi tomada pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), após pedido da Petrobras, devido à proximidade do fim do período da primeira fase do projeto, sem que houvesse a emissão da licença ambiental pelo Ibama. O contrato está “suspenso cautelarmente” desde 28 de agosto de 2024, até uma nova deliberação.

 

Júnior Favacho ressaltou a importância estratégica do petróleo na costa do Amapá, destacando que a Margem Equatorial representa uma das últimas fronteiras petrolíferas do Brasil, com enorme potencial econômico. Para o deputado, a utilização dos recursos da região poderia transformar a realidade econômica do estado, gerando recursos fundamentais para investimentos em áreas como educação, saúde e infraestrutura. “Os royalties do petróleo têm o poder de transformar vidas e criar um futuro mais próspero para o Amapá, e, principalmente, para o Oiapoque, especialmente para os jovens, que teriam acesso a novas oportunidades e qualificação profissional”, afirmou.

 

Em defesa da continuidade do projeto, o parlamentar lembrou que a Petrobras cumpriu todas as exigências ambientais solicitadas pelo Ibama no processo de licenciamento. Segundo ele, é possível conciliar a utilização de recursos naturais com a preservação ambiental, garantindo um desenvolvimento sustentável para a região. “Não se trata apenas de extrair petróleo, mas de garantir que isso seja feito de maneira responsável e benéfica para a população e o meio ambiente”, disse.

 

Júnior Favacho também fez um apelo pela celeridade na análise e emissão da licença ambiental por parte do Ibama e demais órgãos envolvidos, enfatizando a importância da segurança jurídica para atrair investimentos e garantir a continuidade do projeto. “Precisamos de decisões rápidas e seguras, para que o Amapá não perca essa oportunidade de crescimento econômico”, destacou.

 

Apesar da suspensão temporária, o contrato da Petrobras prevê que a empresa tem até 2027 para realizar a segunda fase de extração. No entanto, o deputado alertou que a paralisação do processo afeta não apenas a Petrobras, mas toda a população amapaense, que espera por melhores condições de vida e oportunidades. “Esse projeto é uma esperança de desenvolvimento para o nosso estado, e precisamos lutar por ele”, reforçou.

 

Júnior Favacho concluiu reafirmando seu compromisso com o desenvolvimento do Amapá e a geração de oportunidades, sem abrir mão da responsabilidade ambiental. Ele convocou o apoio dos demais parlamentares para defender os interesses do estado e do Brasil no avanço desse projeto estratégico. “Um Amapá mais forte depende de decisões assertivas e comprometidas com o futuro da nossa gente”, finalizou.

 


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