O Ministério Público do Amapá (MP-AP), por meio da Promotoria de Justiça de Defesa da Mulher, representada por sua titular, a promotora de Justiça Alessandra Moro, participou, na Assembleia Legislativa do Estado do Amapá (ALAP), de uma reunião na Comissão de Constituição, Justiça, Redação e Cidadania (CJR), para discutir o Projeto de Lei nº 0022/15-AL, de autoria do deputado estadual Pastor Oliveira, que trata do monitoramento eletrônico do agressor de violência doméstica e familiar contra a mulher, seus familiares e testemunhas.
O Projeto de Lei dispõe que o agressor doméstico poderá ser obrigado a utilizar o equipamento eletrônico de monitoramento para fins de fiscalização imediata e efetiva das medidas protetivas de urgência que preveem o seu afastamento. Esse sistema emite um alerta sempre que o agressor se aproximar da vítima, o que permite que ela se afaste do local ou acione ajuda policial.
Segundo a promotora de Justiça, o uso desse equipamento apresenta resultados positivos para o combate a violência, pois obrigaria a obediência à medida por parte do agressor, evitando sua prisão preventiva em caso de seu descumprimento.
“Essa medida além de proporcionar uma maior proteção à integridade física da mulher, permite que o Estado acompanhe com rigor a conduta do agressor. São válidas e bem vindas todas as medidas que inibam e coíbam a prática da violência doméstica contra a mulher”, afirmou Alessandra Moro.
Participaram da reunião os deputados estaduais que integram a CJR, Charles Marques, Luciana Gurgel e Edna Auzier, além do juiz do Juizado da Violência Doméstica, Augusto Cesar.
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