“O Amapá precisa discutir produção e geração de riqueza; o resto é papo furado”, diz Teles Júnior
Vice-governador do estado e economista se expressou a respeito da COP, intitulando-se crítico do evento que em sua 30ª versão acontecerá em Belém, no próximo ano
Douglas Lima
Editor
O economista e vice-governador do Amapá, Teles Júnior, se identificou na manhã de hoje como um crítico da COP, considerando que o evento discute muitas questões fora da realidade.
No caso da COP 30 a ser realizada no próximo ano em Belém do Pará, Telinho defendeu que o Amapá vai precisar discutir produção e geração de riqueza, o resto, como disse, “é papo furado”.
Justificando o posicionamento, o vice-governador listou que o Amapá, ainda nos anos 1980, foi o primeiro estado da Amazônia a ter as suas áreas indígenas demarcadas e atualmente implementa um dos maiores projetos de manejo florestal sustentável.
Também justificando, Teles Júnior registrou que 73% da área do Amapá são protegidos; o estado está em fase de lançamento do mapa solar e mapa eólico; tem programa de energias renováveis; possui o Selo Amapá; está aprovando a ZEE; a base cartográfica dá amplo conhecimento do território do estado, que ainda dá segurança jurídica para empreendimentos.
“O Amapá já fez o dever de casa da preservação, isso há muito tempo; agora precisamos discutir produção e geração de riqueza; o resto é papo furado”, concluiu.
Teles Júnior falou no programa ‘LuizMeloEntrevista’ (Diário FM 90,9) a propósito do Dia do Economista, hoje transcorrido, tristemente marcado pelo passamento de Delfim Neto, considerado pelo entrevistado como um dos maiores economistas do Brasil, em todos os tempos, ao lado de Mário Henrique Simonsen, entre outros.
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