“O Estado brasileiro não pode sucumbir às ações do crime organizado”, diz senador
Randolfe Rodrigues destaca proposta do governo federal de montar estratégia nacional de segurança pública para conter avanço da violência no país
Douglas Lima
Editor
O senador Randolfe Rodrigues (PT-AP) disse na manhã desta sexta-feira, 1 de novembro, que o Estado brasileiro não pode sucumbir às ações ostensivas do crime organizado para intimar a sociedade, por meio da violência, e também para buscar o poder político, bem como se infiltrar nas instituições do país.
O parlamentar líder do governo no Congresso Nacional abordou o assunto, no programa ‘LuizMeloEntrevista’ (Diário FM 90,9), em decorrência da reunião que ontem o presidente Lula teve com os governadores para os ouvir acerca da violência no país e apresentar proposta de emenda constitucional contra o crime organizado, através de uma estratégia nacional de segurança.
O senador vê que as ações públicas de combate às facções criminosas hão de ser combinadas com alteração na legislação do país. Antecipando-se à iniciativa presidencial, há poucos dias ele apresentou dois projetos de lei afetos às penas aplicadas a membros de facções criminosas.
Um dos projetos inclui a agravante para que se aplique o triplo da pena aos crimes previstos no Código Eleitoral, de modo a combater delitos que violam o direito ao voto e à liberdade do eleitor. A outra proposta aumenta a pena máxima prevista na Lei das Organizações Criminosas para os que atuam em facções. A sanção seria alterada de oito para até dez anos de reclusão.
“Um bandido que sitia a sociedade, que mata e intimida a democracia brasileira não pode pegar de dois a quatro de prisão, apenas”, sentenciou o senador no programa LuizMeloEntrevista, registrando que o Brasil vem enfrentando uma epidemia de violência, sendo a infiltração das facções criminosas em todos os quadrantes da sociedade, o que mais assusta.
Randolfe Rodrigues observou que o governo amapaense tem agido fortemente no sentido de conter o avanço das facções criminosas no estado, e destacou a atuação do Bope no combate direto ao facciosos, conseguindo reduzir os índices de criminalidade.
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