“O povo quer um prefeito que atue e uma Câmara que fiscalize”, diz Da Lua
Novo presidente do Poder Legislativo Municipal de Macapá afirma que fará gestão de liame dos interesses da população com o Poder Executivo
Douglas Lima
Editor
O novo presidente da Câmara Municipal de Macapá, Pedro Da Lua, com exclusividade ao programa ‘LuizMeloEntrevista’ (Diário FM 90,9), na manhã desta segunda-feira, 6, garantiu que no cargo vai prezar pelo diálogo entre os polos políticos na Casa de Leis, fazendo o liame dos interesses da população com o Poder Executivo. “Vamos priorizar o bem-estar da população, o desejo do povo”, destacou.
Em sua fala, o vereador Pedro Da Lua fez breve histórico de sua carreira política, lembrando que já atuou como vereador, deputado estadual e deputado federal. Acerca de sua fama de brigão, afirmou que são apenas estereótipos de momentos de sua vida pública.
“Quero garantir diálogo, mas eu não posso cruzar e cabecear; me coloco à disposição. Temos que garantir estabilidade. É isso que o povo quer, e isso estamos nos propondo fazer”, atentou o presidente.
“Se Furlan tem o povo, como nós poderemos ficar contra o povo? Quem é contra o povo é contra si mesmo. Temos que aprender que a harmonia é uma das melhores coisas da política”, ensinou o presidente do Legislativo de Macapá.
Sobre a base e a oposição, Da Lua disse que viu amadurecimento nos dois lados. Falando sobre os acordos políticos, afirmou que eles são importantes e que ajudam na boa convivência. “Quando um gestor não quer acordo, quem perde é o povo”, falou.
“O povo deu um recado direto, elegeu um prefeito com 85% dos votos válidos, mas também elegeu uma Câmara, onde a maioria é uma oposição a ele. O povo quer um prefeito que atue e uma Câmara que fiscalize; a Câmara não pode ser subserviente, ser um apêndice da PMM, temos que dar todas as condições para que o prefeito possa trabalhar, mas respeitando a nossa função de fiscalizar”, declarou.
Concluindo, Pedro Da Lua disse: “Aprendi que um bom político escuta mais do que fala. Só espero dar orgulho para o meu grupo político e família; deixar uma gestão promissora, que possa dar um legado, não só para o mandato como também para todos os vereadores que nos apoiaram”.
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