Política

Oposição pede à PGR investigação de Temer e Moreira

A representação foi recebida pelo Chefe de Gabinete do Procurador-Geral da República, Eduardo Pelella, e é assinada pelos senadores Randolfe Rodrigues (Rede-AP), João Capiberibe (PSB-AP), Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), Lídice da Mata (PSB-BA), Regina Sousa (PT-PI) e Lindbergh Farias (PT-RJ).


Um grupo formado por senadores da oposição esteve nesta terça-feira (7), na Procuradoria-Geral da República (PGR), solicitar que o órgão investigue o presidente Michel Temer e o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Moreira Franco (PMDB –RJ), pelo suposto crime de obstrução da Justiça.

A representação foi recebida pelo Chefe de Gabinete do Procurador-Geral da República, Eduardo Pelella, e é assinada pelos senadores Randolfe Rodrigues (Rede-AP), João Capiberibe (PSB-AP), Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), Lídice da Mata (PSB-BA), Regina Sousa (PT-PI) e Lindbergh Farias (PT-RJ).

No documento, os senadores questionam a nomeação de Moreira Franco, então secretário do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), para a recém-criada Secretaria-Geral. Para o senador Randolfe, ficou claro a intenção do Presidente com a escolha do peemedebista para o cargo: “Moreira Franco foi nomeado Ministro de Estado por Temer – mesmo sendo citado dezenas de vezes na Operação Lava-Jato- claramente para adquirir o foro privilegiado e fugir das investigações da Vara Federal de Curitiba”, afirma.

Para o senador, a nomeação “´É um artificio ilícito e uma ofensa ao princípio da moralidade e obstrução à Justiça”.

Relembre
Na última sexta-feira (3), o senador Randolfe Rodrigues (REDE – AP) protocolizou na Justiça Federal do Amapá, ação popular com o objetivo de anular a nomeação e acabar com o foro privilegiado de Moreira – citado inúmeras vezes na Operação Lava Jato –, o que faria o agora ministro ser alvo da análise de juízes de primeiro grau, como o juiz Sérgio Moro.

Na ocasião o senador enfatizou: “É preciso que todos se unam contra este ato, pois se trata de um flagrantemente lesivo a moralidade administrativa e moral pública do Brasil. Uma medida clara no sentido de tentar inocentar e dar salvo conduto ao senhor Moreira Franco das investigações que estão em curso da operação Lava-Jato”.


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