Oposição reúne forças e propõe debate sobre estagnação econômica de Pedra Branca do Amapari
Lideranças populares e um grupo de vereadores querem formular discussão sobre motivos para mineração e agricultura terem parado na região
Da Redação
O município de Pedra Branca do Amapari, distante 180 quilômetros de Macapá, promete um debate acirrado sobre o que a oposição define como uma estagnação econômica na região, uma tradicional província mineral da região da chamada Perimetral Norte, trecho final da BR-210 no Amapá.
Nomes como o ex-prefeito Irmão Wilson (PODEMOS), que embora tenha assumido apenas alguns meses a gestão em 2013, e perdido em 2016 a disputa para a prefeitura local, seguem como as vozes antagônicas a uma hegemonia formada pela família Pelaes por lá há mais de uma década.
Empresário do setor mineral, ele tem dialogado em torno de uma ampla frente de oposição para propor uma alternância de poder na cidade. “Nosso município parou, aquela cidade em construção como víamos antes simplesmente parou inexplicavelmente de produzir, seja a agricultura, seja a mineração, nem a de larga escala, nem a extrativista garimpeira”, reclama.
Ele diz que o gargalo está na falta de visão da atual gestão em dar os licenciamentos que outros órgãos de controle a nível estadual e federal já fizeram. “Chegamos ao absurdo de ver a perseguição a empresas de mineração devidamente autorizadas, que tiveram máquinas recolhidas, mediante uso de força e medidas administrativas descabidas, como a proibição de circular pelo município, sendo obrigadas a dar voltar enormes por cidades vizinhas”, denuncia irmão Wilson.
Ele também acusa o direcionamento de cargos públicos a pessoas que não residem em Pedra Branca do Amapari, onde o desemprego assola até mesmo tradicionais classes trabalhadoras, como a Cooperativa Garimpeira Vila Nova, com mais de 1 mil pais de família.
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