‘Os preços das tarifas de energia elétrica na Amazônia estão impagáveis’, destaca Clécio no 26º Fórum de Governadores
O governador defendeu a integração dos estados em busca de alternativas para enfrentar a situação. No Amapá, o reajuste previsto é de 44%.
Na sexta-feira, 10, último dia do 26º Fórum dos Governadores da Amazônia Legal, o governador, Clécio Luís, chamou atenção para as consequências que a população amapaense pode enfrentar caso ocorra o aumento de 44% na tarifa energética. O reajuste foi aprovado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e está previsto para entrar em vigor a partir de 13 de dezembro de 2023.
O 26º Fórum acontece antes da realização da Conferência das Partes (COP28), em dezembro, e tem como foco as políticas públicas de desenvolvimento socioeconômico e preservação ambiental. Na ocasião, Clécio Luís destacou que o reajuste tarifário deve ser enfrentado de forma conjunta pelos estados amazônicos, em busca de alternativas.
“Uma preocupação muito grande é o preço da tarifa energética na Amazônia, que hoje é impagável. Isso não cabe no bolso dos amazônidas, de quem precisa conservar seus alimentos, de quem quer ter acesso à informação e nós não vamos resolver isso de forma isolada. Imagina o que vai ser de um estado que tem dificuldades como o Amapá, que já tem uma tarifa acima da média, que tem baixa dinâmica de atividade econômica, enfrentar um reajuste de 44% em média? Vamos ter certamente um problema social gravíssimo. Precisamos colocar o dedo nessa ferida e nos atentar para isso que pode ter efeitos na saúde, na produção agrícola”, destacou o governador.
No último dia de encontro, o Governo do Amapá também reforçou acordos de cooperação com foco na segurança pública, na preservação ambiental e desenvolvimento socioeconômico da Amazônia Legal.
Sobre o Fórum
O Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Legal, que possui personalidade jurídica desde 2019, é uma iniciativa conjunta dos governadores dos nove estados que compõem a Amazônia Legal para criar e impulsionar o desenvolvimento sustentável com base em políticas e estratégias comuns.
O evento conta ainda com 17 membros do Conselho de Administração do Consórcio da Amazônia Legal, 12 representantes de Institutos de Terra da Amazônia Legal e quatro membros da equipe do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento Sustentável da Amazônia Legal.
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