Política

Pacto firmado entre União e Governo do Amapá quer combater pobreza e fomentar trabalho no estado

A medida busca a implementação de programas, projetos e ações que acelerem a inclusão socioeconômica de pessoas inscritas no Cadastro Único (CadÚnico) no mercado de trabalho


Fotos: Bruno Ítalo/DA

 

Railana Pantoja
Editora-chefe

 

Na manhã desta sexta-feira (12) o Governo do Amapá e o Governo Federal firmaram um pacto para combater a pobreza no Amapá e incentivar o trabalho. A medida busca a implementação de programas, projetos e ações que acelerem a inclusão socioeconômica de pessoas inscritas no Cadastro Único (CadÚnico) no mercado de trabalho.

 

 

“Temos recursos em conta já para os municípios do estado, no valor de R$ 17 milhões, voltados para o setor social e de assistência. Temos ainda R$ 10 milhões para o Programa de Aquisição de Alimentos e outras estratégias. Ate 2026, queremos um Amapá sem fome, com mais inclusão socioeconômica através do empreendedorismo e de outras formas de trabalho”, falou Wellington Dias, ministro de Assistência Social Família e Combate à Fome.

 

Uma das propostas do governo federal é ‘trocar’ o cartão do Bolsa Família pela carteira de trabalho, e para isso vai ofertar qualificação aos atendidos pelo CadÚnico através de parcerias. Dessa forma, essas pessoas deixam de apenas receber um auxílio e ajudam a gerar renda nos estados através da força de trabalho.

 

 

“Quem tem fome, tem pressa. No Amapá, nós temos 57% da população no CadÚnico, boa parte na pobreza, baixa renda e extrema pobreza. Temos que combater isso imediatamente, daí a importância do Senai, do Sesi, do Sebrae; para que a gente possa ir migrando da assistência para o empreendedorismo e inclusão socioeconômica”, reforçou o governador do Amapá, Clécio Luís.

 

Líder do governo Lula, o senador Randolfe reforçou que a bancada do Amapá está atenta às necessidades e situação das pessoas que hoje estão inscritas no CadÚnico.

 

 

“O governo Lula quer voltar a tirar as pessoas da situação de fome, isso é nossa tarefa. Mas não se resume ao assistencialismo, por isso estamos com diversas medidas para garantir que não estejamos mais no mapa da fome e a população tenha qualificação para trabalhar. Só no Amapá, mais de 100 mil pessoas vivem em situação de insegurança alimentar”, lembrou.

 

A secretária de Inclusão e Mobilização Social do Amapá, Aline Gurgel, ressalta que as medidas a partir do pacto vão trazer benefícios a curto e longo prazo.

 

 

“Nós vamos capacitar, qualificar e encaminhar nossos usuários para o mercado de trabalho e para o próprio negócio. E também teremos os auxílios imediatos, como cestas de alimentos, vales e outros benefícios sociais do governo, ligados ao governo federal”, finalizou Aline Gurgel.

 

 


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