Cristina, resultado do estado de emergência na saúde foi ‘desastroso’
Deputada garante que a área de saúde do estado ‘só fez piorar de lá pra cá’
Há exatos 180 dias, o governador Waldez Góes decretava Estado de Emergência na Saúde Pública do Amapá, garantindo aos amapaenses que iria cuidar das pessoas e que tal medida seria a única alternativa de sanar os problemas e prazo necessário para adotar medidas para solucioná-los. Para a deputada estadual Cristina Almeida (PSB), Membro da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa, o resultado foi o pior possível, pois a situação piorou de lá pra cá. “Os hospitais continuam sem leitos; equipamentos quebrados; falta de remédios básicos como gases e esparadrapos; obras paralisadas; superlotação e pacientes sendo tratados de forma desumana, um triste retrato do caos em que se encontra a saúde no Amapá”, relatou a socialista.
De acordo com a parlamentar, a Secretaria de Saúde (Sesa) chegou a anunciar a chegada de vários lotes com medicamentos ao Estado, mas ainda assim, faltam remédios nos hospitais, tanto que os profissionais de saúde (médicos e enfermeiros) deflagraram greve por não aguentarem as péssimas condições de trabalho nos hospitais da rede pública, “onde chegam a decidir quem vive e quem morre, segundo denúncias veiculadas na imprensa local”.
Cristina Almeida denuncia, também, que o contrato emergencial foi firmado com a empresa Biogen, acusada pelo Ministério Público de vários Estados por superfaturamento e fraudes em licitações: “O Ministério Público Federal (MPF) está investigando contratos milionários feito pela Sesa com empresas privadas e superfaturamento dos mesmos, segundo informações disponibilizadas no site MZ Portal. Então eu pergunto, quanto o governo investiu e como foram gastos os recursos durante o Estado de Emergência?”.
Para a deputada, a Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa, vem atuando de forma permanente e responsável: “Parlamentares que integram a Comissão chegaram a realizar várias inspeções constatando a gravidade da situação e recomendando ao governo que tomasse providências urgentes para minimizar os problemas, e nada foi feito. O governo tem que cuidar das pessoas e não ficar só no discurso, pois o cidadão amapaense merece respeito, merece ser tratado com dignidade”, cobrou.
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