Parceria entre Governo do Amapá e Santander garante benefícios a empreendedores com selo Tesouro Verde
Assinatura do contrato que firmou a parceria aconteceu nesta terça-feira, 9. Empresas poderão ter linhas de crédito, descontos e condições exclusivas.
Na ocasião, o chefe do Executivo reforçou a importância de uma plataforma como o Tesouro Verde, que incentiva o desenvolvimento econômico sustentável da Amazônia e que defende que a Amazônia Legal tenha as práticas sustentáveis integradas.
“É uma agenda que requer persistência. Durante dois anos enquanto presidente do Consórcio da Amazônia Legal, apresentei o programa Tesouro Verde e defendi que seja uma plataforma da Amazônia legal para avançarmos ainda mais e ampliar parcerias como essa com o banco Santander”, afirmou Góes.
O banco é uma das empresas certificadas como o Selo do Programa Tesouro Verde, em resultado do consumo de serviços ambientais do Estado e agora integra como parceiro. A parceria concederá condições especiais às pequenas e médias empresas que participarem do programa e utilizarem o banco.
“São vantagens como descontos, carência de seis meses e, ainda, redução de 25% nos pacotes de tarifas, pagamentos de boletos e TEDs, o que podem gerar economia de até R$ 12 mil”, explicou o gerente comercial de governos e instituições do Santander, Jonathan Nobre.
O secretário de Estado do Planejamento, Eduardo Tavares, explica as vantagens de aderir ao programa, que é uma plataforma de integração e ativos ambientais, como a aquisição de green bonds – os títulos verdes.
“É um mercado que o Amapá tem muita vocação e está preparado, estruturado para esse projeto”, afirmou.
Além disso, os empreendimentos certificados também podem aderir ao Refis Verde, uma forma de quitar débitos com descontos diferenciados de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
Representando a Assembleia Legislativa, o deputado estadual Jesus Pontes também participou do ato.
O programa
O programa Tesouro Verde Amapá transforma preservação ambiental em um importante componente de sua matriz econômica. Assim, as riquezas naturais darão retorno social e financeiro local concreto. Criado a partir da Lei 2.353 de 2018, regulamentada pelo decreto 2.894 também de 2018, onde o Estado disponibiliza uma série de incentivos públicos para que as atividades econômicas que conservam florestas nativas ingressem na economia verde do Amapá. O Selo Sustentabilidade Tesouro Verde é a credencial reconhecida pelo Estado, que atesta que sua empresa cumpriu a Cota de Retribuição Socioambiental do ano, adquirindo o Crédito de Floresta.
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