Política

Parlamentares do Amapá vão ao STF tratar do Plano Collor

Na reunião com o ministro, os cinco parlamentares pediram celeridade no julgamento do processo do Plano Collor dos professores do ex-Território Federal do Amapá. Mendes é peça importante na conclusão do processo porque ele pediu vista e por isso o caso até hoje não foi a julgamento no STF.


Os senadores Randolfe Rodrigues (REDE-AP), Davi Alcolumbre (DEM-AP), João Alberto Capiberibe (PSB-AP) e as deputadas federais Marcivânia Flexa (PT-AP) e Janete Capiberibe (PSB-AP), foram recebidos pelo ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Na reunião com o ministro, os cinco parlamentares pediram celeridade no julgamento do processo do Plano Collor dos professores do ex-Território Federal do Amapá. Mendes é peça importante na conclusão do processo porque ele pediu vista e por isso o caso até hoje não foi a julgamento no STF.

No encontro com os parlamentares, Gilmar Mendes se comprometeu em agir “de forma mais rápida” para incluir o processo na pauta de julgamento do Supremo nos próximos dias.

Mais de três mil professores do ex-Território Federal do Amapá solicitam na Justiça do Trabalho a reposição salarial por conta das perdas que tiveram durante o maior pico de inflação dos últimos trinta anos que ocorreu em 1990 durante o governo de Fernando Collor de Melo. Naquela época, o índice inflacionário chegou a 84,32%. O pagamento foi suspenso dois anos atrás por decisão judicial em recurso da União.

“Essa não é a primeira vez que vamos ao STF pedir celeridade. Não é a primeira que a gente ouve que haverá mais rapidez. Mas dessa vez senti que o ministro realmente está mais disposto a acelerar” disse Randolfe Rodrigues que também se comprometeu a não desistir de lutar “Vamos ao STF quantas vezes forem necessárias para pedir atenção aos professores”.

João Capiberibe também disse que não vai medir esforços “Temos esperança grande que uma vez julgado o caso dos professores do Estado do Ceará, se resolva definitivamente o Plano Collor dos professores do Amapá”, destacou o senador João Capiberibe. No Ceará, os servidores tiverem mantidos no contracheque a devolução dos valores perdidos com a alta inflação da era Collor.


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