Política

Partido Pátria Livre realiza primeiro congresso

CONSTRUÇÃO DE ALIANÇA


Aconteceu nesse sábado, 12, no Centro de Convenções Azevedo Picanço, em Macapá, o Primeiro Congresso do Partido Pátria Livre sob a presidência do principal líder da legenda, economista Charles Chelala.

O evento político teve a presença de expressivos nomes da esquerda da política amapaense, como o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP); prefeito da capital, Clécio Luís (sem partido) e o líder do governo municipal na Câmara de Vereadores de Macapá, Nelson Souza, fundador da Rede no estado. Outrtos nomes da política local também prestigiaram o acontecimento.

“Apesar de sermos de partidos diferentes, temos uma identidade muito grande, e estamos construindo uma aliança muito forte com o DEM, comandada no estado pelo senador Davi Alcolumbre, e com a Rede do senador Randolfe Rodrigues. Estamos nos preparando para chegar ao governo, não apenas para acabar com essa polarização, como também e, principalmente, criar mecanismos para que o Amapá se posicione firme nos caminhos do desenvolvimento”, discursou o presidente do PPL.

De acordo com Charles Chelala, que assumiu o comando do partido em dezembro do ano passado, o PPL não é uma sigla nova, porque apesar de ter sido criada em 2012, já existe há mais de 40 anos como movimento revolucionário. Apesar de não ter representantes no Congresso Nacional, o partido possui atualmente 12 prefeitos (1 em Goiás, 1 em Alagoas, 3 no Ceará, 1 em Sergipe, 3 em Minas Gerais, 1 em São Paulo, 1 no Paraná e 1 no Rio Grande do Sul), além de 173 vereadores em todo o país, dos quais 1 em Macapá ( André Lima ) e 1 em Santana (Socorro Balieiro), bem como o primeiro suplente de deputado estadual Aroldo Abdon, que foi o 14º mais votado nas eleições de 2014.Aliança para 2018

Segundo Chelala, uma grande aliança política está sendo construída em Macapá com partidos e lideranças de esquerda e centro-esquerda: “Existe um projeto interessante no Amapá sob o comando dos senadores Randolfe e Davi, o prefeito Clécio, o vereador Lucas e outras lideranças, formando um grupo político muito forte, que podemos chamar de terceira via para colocar um fim na alternância do poder dos dois grupos dominantes até então. Este grupo teve o seu embrião gerado em 2010 com a eleição do Randolfe, fortalecido em 2012 com a eleição do Clécio para a Prefeitura de Macapá e alicerçado em 2014 com a eleição do Davi Alcolumbre ao Senado. É um grupo que está focado no projeto de fazer o Amapá avançar; para as eleições deste ano, este grupo está cada vez mais forte, e vamos trabalhar juntos para a reeleição do prefeito Clécio”, adiantou Chelala.


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