Paulo Rocha toma posse na superintendência da Sudam com a missão de reduzir as desigualdades regionais
Cerimônia foi realizada nesta segunda-feira, em Belém, e contou com a presença do ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes
O ministro Waldez Góes deu posse, nesta segunda-feira (5), ao novo superintendente da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), Paulo Rocha. A autarquia, vinculada ao Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), tem o objetivo de levar desenvolvimento inclusivo e sustentável aos habitantes da Amazônia Legal, buscando oferecer igualdade de oportunidades e autonomia para a população.
“Estou orgulhoso e me sinto muito preparado. Nosso principal objetivo é diminuir as diferenças regionais que existem em nosso País e faremos isso por meio do desenvolvimento, da capacidade de unir todas as forças, tanto as produtivas, com grandes, médios ou pequenos produtores, quanto as forças políticas, para que todos remem na mesma direção e possamos atingir nosso objetivo”, afirmou Paulo Rocha.
Em discurso, o ministro Waldez Góes citou o desmonte sofrido pela Sudam nos últimos anos e destacou que uma das principais missões do novo superintendente será exatamente reverter esse quadro.
“Em 2018, o orçamento da Sudam foi de R$ 238 milhões. Para este ano, o valor destinado pela gestão passada foi de R$ 21 milhões. Ou seja, houve uma queda de mais de 10 vezes em apenas cinco anos. E o quadro de colaboradores, incluindo os de carreira, caiu 37% desde 2017”, informou Waldez Góes. “Tenho certeza de que a experiência de Paulo e dos demais diretores trará uma nova energia à superintendência e, com isso, poderemos realmente fazer um movimento para recuperar esse tempo perdido, essa desmobilização”, completou.
O ministro destacou, ainda, que a experiência do novo supervisor é um importante diferencial para o trabalho da Sudam. “Paulo tem uma relação muito forte com a Amazônia e um profundo conhecimento das questões da nossa região. Ele foi forjado na luta, na militância, na relação com os pescadores, com os agricultores, com os empreendedores que fazem da Amazônia o que ela é”, afirmou Waldez. “Além disso, teve 28 anos de vida pública no Congresso Nacional e dialoga muito bem com os deputados e os senadores. Então, temos um ambiente altamente apropriado para que seja feito um excelente traba lho”, comentou.
Durante a cerimônia, também tomaram posse os diretores de Administração, Wilson Luiz Alves Ferreira; de Planejamento e Articulação de Políticas, Paulo Roberto Ferreira; de Gestão de Fundos e de Atração de Investimentos, Jorge Frota Pereira Junior; e de Promoção do Desenvolvimento Sustentável, Evandro Ladislau da Silva.
Sudam
A Sudam atua nos estados do Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins e parte do Maranhão, considerando as riquezas naturais com diferentes biomas, a diversidade econômica, sociocultural, étnica e o potencial geopolítico e estratégico da região.
Frente ao desafio de colocar os instrumentos de desenvolvimento regional ao alcance de todos os segmentos sociais devido à grandiosidade da região amazônica e suas dimensões continentais, a Sudam conta com um corpo técnico de excelência e instrumentos de ação voltados para a inclusão produtiva, o fortalecimento da infraestrutura regional e o estimulo à inovação e à bioeconomia para viabilizar investimentos, fortalecer as instituições locais e trazer inclusão social e melhoria da qualidade de vida aos povos que vivem em um dos lugares mais lindos e ricos do planeta.
Sobre Paulo Rocha
Nascido em Terra Alta (PA), Paulo Rocha é sindicalista com formação em artes gráficas e fundador do Partido dos Trabalhadores no estado do Pará, em 1981. Já foi deputado federal e senador pelo Pará e é conhecido por seu perfil de grande articulador no Congresso Nacional.
No decorrer dos cinco mandatos como deputado federal, foi líder da bancada do PT, presidente das comissões de Trabalho e da Amazônia e coordenador, em diferentes momentos, das bancadas de deputados do Pará e da Amazônia.
É autor de inúmeras proposições legislativas, das quais nove se transformaram em lei. Estão entre elas a que cria o seguro-defeso, a que regulamenta a profissão dos Agentes Comunitários de Saúde, a que combate o trabalho escravo e a Lei Paulo Gustavo, que destinou R$ 3,8 bilhões ao setor cultural do país.
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