Câmara terá que homologar três acordos comerciais entre o Bras
Capiberibe garante que ponte internacional será inaugurada em até dois meses
O senador João Capiberibe (PSB) afirmou nessa segunda-feira, 25, que a inauguração da ponte binacional sobre o Rio Oiapoque, que liga o Brasil à França deverá acontecer no máximo em até dois meses. Depois de quase quatro anos da conclusão da obra, agora, segundo ele, toda a estrutura do lado brasileiro já está pronta, dependendo apenas da aprovação de três acordos internacionais que tramitam na Câmara dos Deputados.
“Há quase quatro anos estamos convivendo com a questão burocrática, emperrando essa ferramenta de preponderante importância para a alavancada definitiva do desenvolvimento do Estado. Tomamos pé da situação e estamos trabalhando no sentido de acelerar esse processo de votação, que na realidade trata-se de homologação de três acordos: um na área de primeiros socorros, outro relacionado a transportes, e o que cria a zona comercial de livre comércio”.
Entrevistado por telefone no programa LuizMeloEntrevista (DiarioFM 90.9), Capiberibe explicou que a inauguração da ponte está intimamente ligada à aprovação desses acordos, por se tratar de um empreendimento que vai exercer impacto em dois países: “É bom que se deixe bem claro que não se trata de aprovação, mas, sim, de homologação dos acordos que regulamentam a responsabilidade, os benefícios e os direitos dos países envolvidos. Os três acordos são importantes, porém, o mais impactante é o que cria zona comercial de livre comércio, que vai estabelecer critérios sobre a comercialização de produtos entre o Brasil e a França, inclusive questões alfandegárias”.
O senador afirmou que está tranqüilo quanto à homologação dos acordos: “A relatora é a deputada Janete (Capiberibe) e conseguimos atribuir urgência na sua análise, o que garante a celeridade na sua tramitação. Por isso estou otimista quanto à sua aprovação total no Congresso no prazo máximo de dois meses. Após a aprovação, é só marcar a data para a inauguração da ponte, cujas conseqüências são visíveis do ponto de vista comercial, pois vai robustecer o comércio de Oiapoque, gerando divisas econômicas e financeiras para todo o Amapá”, previu o parlamentar.
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