“Política pública de eventos é uma boa pegada para a economia do Amapá”, diz Jurandil
Economista acha que 2024 fica pra trás, deixando o amapaense com otimismo que não se sentia há muito tempo
Douglas Lima
Editor
Para o economista Jurandil Juarez, atualmente na assessoria especial do governador Clécio Luís, o ano de 2024 ficou para trás com o condo de fazer o amapaense entrar em 2025 com um otimismo que não se sentia há muito tempo.
No âmbito nacional, Jurandil Juarez aponta a aprovação da reforma tributária como o grande feito do ano passado, conseguindo resolver uma questão que já se arrastava há 30 anos.
Uma das coisas boas da reforma tributária, lembra o economista, foi a manutenção das áreas de livre comércio existentes na Amazônia Ocidental e a de Macapá e Santana, no oriente da região. Manteve também a Zona Franca Verde.
Jurandil Juarez fez análises nesta quarta-feira, 8, no ‘LuizMeloEntrevista’ (Diário FM 90,9), não só na qualidade de economista, mas também como membro do governo, tendo dirigido a Agência do Desenvolvimento Econômico do Amapá.
Na Agência Amapá, o economista esteve à frente de programas como o Selo Amapá e a Minha Primeira Empresa, conseguindo resultados expressivos, conforme ele disse na entrevista.
Com o Selo Amapá, havia trezentos produtos registrados, hoje eles são mais de 1.200, animando os produtores, a cadeia de supermercados, e o melhor, agradando os consumidores.
O programa Minha Primeira Empresa, executado em parceria com o Sebrae, induz a geração de pequenos empreendimentos como instrumento de fomento ao empreendedorismo com a criação de novas empresas.
O economista entende que é possível o governo incentivar o setor terciário e ao mesmo tempo fortalecer a indústria e a agricultura, fazendo com que o Amapá produza aqui tudo o quê hoje consome, mas dependendo de importação.
Jurandil disse que a política pública de eventos é uma boa pegada para o desenvolvimento econômico amapaense, mas que o estado ainda tem problema de estrutura, não só em Macapá, como também nos outros municípios.
“Já temos grandes eventos, como a Expofeira, por exemplo, que atraem turistas, mas é preciso que se dê consistência estrutural para que os negócios sejam mantidos”, alertou o economista.
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