Política

Prefeitura e governo discutem a saúde pública em reunião no MP

Em busca de solução para o caos


O prefeito Clécio Luís participou de reunião com representantes do Ministério Público Estadual (MPE) e do Governo do Estado, que tratou sobre os problemas da saúde pública no âmbito municipal e estadual. Participaram da discussão a secretária municipal de Saúde, Silvana Vedovelli, o procurador-geral do Município, Emmanuel Dante, o secretário de Assuntos Extraordinários, Evandro Milhomem e o vice prefeito Allan Sales. A reunião foi presidida pelo procurador geral de Justiça do Amapá, Roberto Álvares.

O titular da Promotoria de Justiça da Defesa da Saúde, André Araújo, destacou a situação do Hospital Metropolitano, que poderia ser uma das soluções para desafogar hospitais como o Alberto Lima e o de Emergências. “O MPE não pode mais esperar, todos querem que o estado evolua, precisamos sair do momento de falta de saúde. Por isso, temos que chegar a solução dos problemas”.

Clécio Luís destacou os avanços já alcançados no setor, entre eles a aquisição de nove ambulâncias, a queda nos indicadores da dengue no município, a chegada de 54 profissionais do programa Mais Médicos, além da reforma de 13 unidades básicas de saúde. “Uma reunião como essa é boa tanto para o governo quanto para a prefeitura. Em relação ao Hospital Metropolitano, o projeto adequado e atualizado está com o Corpo de Bombeiros há um ano. Hoje temos R$ 6 milhões em caixa, mas precisamos de R$ 12 milhões para terminar o prédio. O município não tem condições de custear algo em torno de R$ 35 milhões ano para mantê-lo. Nesse caso entraria o governo para administrá-lo, pois ajudaria a desafogar os hospitais de emergência, uma vez que hoje o município só trabalha com atenção básica”.

O governador Waldez Góes sugeriu que fosse feita uma reunião com os técnicos da saúde, tanto da esfera municipal quanto da estadual, para discutir sobre a situação do Hospital Metropolitano, a fim de fazer um Termo de Compromisso entre as partes. Ele também garantiu intervir na situação da vistoria do Corpo de Bombeiros no projeto do prédio.

O procurador geral Roberto Álvares determinou 20 dias para ser apresentada uma solução para o Hospital Metropolitano. “O propósito maior do gestor deve ser a garantia de todos os princípios constitucionais, independente de orientação política”.


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