Presidenciável, Henrique Meirelles diz que Fátima e Gilvam são pré-candidatos ao Senado
Ele não quis comentar polêmica envolvendo o ex-senador e a ex-ministra, mas garantiu que eles vão concorrer na disputa ao Senado
ELDEN CARLOS
EDITOR
O pré-candidato à Presidência da República pelo MDB, ex-ministro da Fazenda Henrique de Campos Meirelles, de 72 anos, que também presidiu o Banco Central, esteve no Amapá nesta quarta-feira (20) para lançar oficialmente sua caminhada presidencial nas Eleições de 2018.
Ele manteve reunião a portas fechadas com a Executiva Regional do partido, e preferiu não tratar com a imprensa sobre o embate envolvendo o ex-senador Gilvam Borges e a ex-ministra Fátima Pelaes, que desde a semana passada travam um duelo interno no partido na disputa para concorrer ao Senado.
Gilvam Borges, que é presidente do Diretório Estadual do MDB, anunciou no início da semana que é candidato único da legenda ao Senado Federal, e que isso foi decidido durante reunião da Executiva. Por outro lado, e como vice-presidente regional, Fátima Pelaes declarou que sequer foi comunicada dos fatos, e que está amparada por acordos firmados pela Executiva Nacional.
Apesar de não esmiuçar o assunto, Henrique Meirelles, durante entrevista coletiva na sede do partido, no bairro Santa Rita, afirmou que tanto Gilvam quanto Fátima são, sim, pré-candidatos ao Senado pelo MDB.
“Temos aqui dois extraordinários pré-candidatos ao Senado; a ex-senadora Fátima Pelaes e o ex-senador Gilvam Borges, e, por tanto, temos uma condição enorme de marcar hoje o início de construção de um novo Brasil aqui pelo Amapá”, afirmou Meirelles.
Plano de governo
O ex-ministro defendeu a reformulação da política econômica, buscando mecanismos que impulsionem o país de forma célere, garantindo a geração de emprego e renda. Ele também empunhou bandeiras de fortalecimento em áreas vitais como saúde, educação e segurança pública.
“Escolhi o Amapá para iniciar essa caminhada por ser porta estratégica de ligação com as Guianas, a Europa e o mundo. Estamos em um lugar privilegiado e vamos fazer o que nunca foi feito, de fato, para mudar a vida dessas pessoas. O Amapá, a Amazônia como um todo, precisam de um olhar diferenciado, e isso é o que estamos nos propondo a fazer”.
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