Presidente da OAB-AP luta por instalação do Tribunal Regional do Trabalho no estado
Israel da Graça quer aproveitar protagonismo político do Amapá para conseguir implementação da instância judicial; atualmente, casos são julgados no TRT da 8ª Região, no Pará.

Douglas Lima
Editor
O presidente da OAB-AP, Israel da Graça, no programa Togas e Becas (Diário FM 90,9) deste sábado, 5, falou das principais ações em seus cem dias de gestão, sobretudo em relação à atuação nos cenários local e nacional.
Israel chamou a classe composta por 800 pessoas de “uma tropa que não baixa a guarda”, e que atua em conjunto para resolver problemas internos. “Não podemos ficar nos lamentando, com pé no chão encontramos alguns equívocos, ajeitamos o possível para o barco navegar com tranquilidade”, disse o presidente.
Acerca de sua meta, Israel celebrou o cumprimento delas, destacando que as ações não são sobre poder, mas sim em possibilidade de fazer. Uma de suas maiores conquistas, contou ele, foi a implementação do púlpito móvel para cadeirantes, ação que repercutiu em todo o país. “Também há o pedido da criação de auxiliar do advogado PCD. A OAB fará parte do treinamento, da ética e da prerrogativa, além de emitir a carteira dos que acompanham. Isso rendeu o convite para participar do maior encontro jurídico da América latina, a Expo Direito, que ocorre em Fortaleza”, informou.
Sobre instalação do Tribunal Regional do Trabalho, o presidente da OAB-AP lamentou que o Amapá, assim como o estado de Roraima, sejam os únicos que não possuem a instância judicial, mas que já atua para reverter o cenário local.
“Os casos daqui são julgados em Belém e os de Roraima, em Manaus; já houve discussão sobre a criação do TRT aqui, a reunião ouviu o Congresso, Ministério Público do Trabalho, advogados e sociedade civil. É difícil ter recursos para sustentação oral em Belém, logo, é uma necessidade urgente, uma questão de gestão de justiça e cidadania. Já temos a certidão do nascimento do TRT no Amapá, a estrutura não será uma barreira, vamos aproveitar o protagonismo político do estado”, concluiu Israel.
Deixe seu comentário
Publicidade