Presidente do TCE-AP reforça auxílio ao desenvolvimento das políticas públicas

 

Douglas Lima
Editor

 

O presidente do Tribunal de Contas (TCE), Reginaldo Ennes, diagnosticou na manhã deste sábado, 12, que o maior gargalo do estado do Amapá é o desperdício de recursos, por falta de qualificação técnica das gestões.

Ennes foi entrevistado no programa Togas e Becas (Diário FM 90,9), quando também falou da finalidade dos tribunais de contas, apontando-os, entre outras ações, como um veículo de auxílio ao desenvolvimento das políticas públicas.

 

Para o presidente, o Amapá passa por um momento em que o desperdício de recursos é muito maior do que os desvios com outras causas. Ele minorou a ação da corrupção nas atividades político-administrativas do estado.

Reginaldo Ennes, voltando a usar o termo gargalo, acentuou a ineficiência do poder público como fator que emperra o desenvolvimento. “Se melhorarmos a eficiência das gestões, teremos melhoria social”, ponderou.

 

O conselheiro também observou que não adianta ter recursos não bem aplicados. Ele deu como exemplo o uso de determinada quantia na saúde e educação. “Se não houver melhoria nesses setores, é porque a aplicação foi errada”, completou.

 

O presidente informou que o TCE tem em curso uma auditoria sobre royalties da mineração no Amapá para verificar se esses valores estão tendo a destinação correta para a saúde e a educação.

 

Ennes defende que os royalties da extração de minérios também sejam investidos nas universidades, em virtude do estado precisar de cientistas diante das expectativas promissoras atuais em relação ao petróleo e ao agronegócio, entre outras atividades.

 

O titular do TCE ainda revelou que o órgão está em fase implantação do geobras, sistema já existente em alguns tribunais de contas do país, que fiscaliza obras públicas, principalmente quanto ao cumprimento do cronograma.

 

 

 

---

Deixe seu comentário