Política

Presidente nacional do MDB manda suspender convenção e Gilvam pede prorrogação de mandato até agosto

A convenção chegou a ser marcada duas vezes; mandato dos atuais dirigentes no Amapá encerra hoje


 

Paulo Silva
Editoria de Política

 

Em requerimento com data de 24 de fevereiro (sexta-feira), Gilvam Borges pediu ao presidente nacional do MDB, deputado federal Baleia Rossi, a prorrogação de mandato do diretório estadual do partido no Amapá. O pedido de Gilvam, cujo mandato encerra nesta terça-feira (28), foi feito no mesmo dia em que Baleia Rossi determinou a suspensão da convenção estadual marcada para esta segunda-feira (27).

 

“Com meus cordiais cumprimentos e dever de urbanidade, com o objetivo de manter a seriedade do partido MDB, o diretório estadual do Amapá, na pessoa do senhor presidente Gilvam Pinheiro Borges, vem respeitosamente a presença de Vossa Senhoria apresentar requerimento e solicitação de prorrogação de mandato do diretório”, escreveu Gilvam em trecho do requerimento. A prorrogação de mandato seria até 31 de agosto de 2023, mas não se tem notícia de que Baleia Rossi tenha respondido.

 

Já é certo que o comando do MDB no Amapá vai passar para as mãos do deputado federal Acácio Favacho, que renovou o mandato como um dos mais votados na eleição de 2022, mas ele não será o presidente da legenda no estado, havendo chances de ser o deputado federal Dr. Pupio, que cumpre o primeiro mandato.

 

Acácio Favacho trocou o PROS pelo MDB antes da eleição de outubro do ano passado, dentro do prazo determinado pela legislação eleitoral. Na sessão administrativa do dia 14, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deferiu, por unanimidade, o pedido de incorporação do PROS pelo Solidariedade. Com a decisão, o PROS adentra ao Solidariedade, deixando de existir.

 

A partir desta terça-feira (28) encerra o mandato de Gilvam Borges e dos atuais dirigentes do MDB no Amapá, quando a direção nacional decidirá sobre os rumos do partido. Uma das novidades na legenda pode ser o prefeito Antônio Furlan, que hoje Gilvam tem como desafeto.

 

Apesar de ter colocado a vice-prefeita Mônica Penha (MDB) na chapa vitoriosa na eleição de 2020, encabeçada por Furlan, Gilvam perdeu todos os espaços na prefeitura de Macapá quando tentou forçar uma candidatura a governador com o apoio do prefeito, que preferiu apoiar Jaime Nunes (PSD). A última perda foi seu filho Gonçalo Neto, que chegou a assumir uma secretaria municipal, foi vereador por curto período (quando o vereador Gian do Nae foi comandar a Macaprev) e em seguida perdeu o cargo de vez.

 

 


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