Política

Primeira fase da retomada de obras vai gerar sete mil empregos

OBRAS JÁ INICIARAM


A retomada das 52 obras do Governo do Estado promete aquecer o setor da construção civil no Amapá. Com o andamento dos trabalhos, a estimativa é de que, em média, sete mil empregos diretos e indiretos sejam gerados em todo o Estado nesta primeira fase. O anúncio foi feito na manhã da quinta-feira, 3, no Teatro das Bacabeiras, durante o lançamento do Plano de Investimento em Infraestrutura.

As obras já iniciaram nas última sexta-feira. Ao todo, mais de R$ 1 bilhão será investido no setor formal que resultará na oferta de novos empregos e oportunidades.

O carregador de engrenagens Francisco Silva é um dos trabalhadores contratados para atuar nas obras que iniciaram na zona norte de Macapá. Desempregado há mais de um ano, Silva planeja se manter no emprego e investir em sua casa. “Essa obra além do bem para a população é onde ganho minha renda. Assim como eu, muitos amigos que estavam desempregados voltaram a trabalhar e agora temos uma segurança para nossas famílias”, comemorou.

A construção civil é uma das principais atividades de geração de emprego no Amapá. De acordo com levantamento do Sindicado dos Trabalhadores da Indústria e Construção Civil do Amapá (STICC-AP), a categoria possui 30 mil trabalhadores no mercado formal e informal do Estado.

Desde julho de 2013, oito mil trabalhadores que atuavam nas obras paralisadas do governo ficaram desempregados. A situação também diminuiu o consumo no comércio local.
A expectativa dos trabalhadores é que com o plano novos postos de trabalho sejam disponibilizados. “A retomada vai gerar mais empregos e trazer tranquilidade para esses trabalhadores, porque quando o governo lança essas grandes obras gera emprego desde a criação até a conclusão do projeto”, comemorou o presidente do sindicato, Francisco Vilhena.

Para o presidente do Sindicato da Construção Civil, Glauco Cei, o incentivo à construção civil é uma das soluções para enfrentar a crise. Cada emprego no setor gera de cinco a seis empregos em outros setores. “Sabemos que a crise não se resolverá de uma hora para a outra, mas avançamos mais uma etapa desse processo com o esforço do governo do Estado”, ponderou.

Além dos empregos, as obras aquecerão o comércio local, pois os trabalhadores terão mais condições e segurança para consumir. “Temos trabalhado para criar medidas para enfrentar a crise, conseguimos tirar o Estado da inadimplência, fizemos prestação de contas e agora estamos retomando as obras de forma correta”, ressaltou o governador do Estado, Waldez Góes.


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